A Ascensão Skywalker: o que esperar do Episódio IX de Star Wars

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Quando Star Wars: A Ascensão Skywalker estrear nos cinemas, já naquelas sessões à 0h e pouquinho de quinta (19/12/2019), a saga mais popular e, talvez, mais adorada dos cinemas fechará seu terceiro ciclo de filmes. Mais do que isso, o Episódio IX, sob a direção de J.J. Abrams (O Despertar da Força, Super 8), deve representar um (possível, provável até) adeus em vários sentidos. Novos e velhos personagens sairão de cena e voltarão sabe-se lá quando – isso se retornarem.

Obviamente, esse tipo de encerramento não é novidade para quem acompanha a franquia. A primeira trilogia, focada em Luke Skywalker (Mark Hamill) e Leia Organa (Carrie Fisher), começou em 1977, terminou em 1983 e levou longos 16 anos até ganhar “continuação”, em 1999 – aspas porque o segundo ciclo funcionou como prelúdio.


Os (subestimados) prequels, contando as origens de Anakin Skywalker (Hayden Christensen), vulgo Darth Vader, terminaram em 2005. Esperamos uma década e, então, Rey (Daisy Ridley), Kylo Ren (Adam Driver), Finn (John Boyega) e Poe Dameron (Oscar Isaac) reabriram a galáxia com os embates entre Resistência e Primeira Ordem em O Despertar da Força (2015).

Futuro

O mundo de Star Wars pós-Skywalker – o Episódio IX e a família – ainda soa um tanto nebuloso. Por ora, a Disney parece focada no peso histórico que Ascensão terá para a franquia e algumas novidades paralelas, como a série The Mandalorian, do streaming Disney+. A telona parece ter ficado pequena para a galáxia. Seriados dedicados ao universo de Rogue One (2016) e ao Jedi Obi-Wan Kenobi chegarão nos próximos anos.

Diretor de Os Últimos Jedi (2017), o filme que ainda polariza fãs da saga mundo afora, Rian Johnson, do recém-lançado Entre Facas e Segredos, tem uma nova trilogia para desenvolver. E as novidades param por aí. David Benioff e D.B. Weiss, criadores de Game of Thrones, tinham uma outra trinca de longas para lançar em 2022, 2024 e 2026. Mas a agenda de compromissos com a Netflix fez a dupla abandonar o barco.

Kevin Feige, principal produtor e espécie de diretor geral do MCU (Universo Cinematográfico Marvel), outra marca Disney, foi chamado por Kathleen Kennedy, a presidente da Lucasfilm, para fazer um filme de Star Wars. Será este o próximo a estrear, quem sabe em 2022? Ou mais um capítulo da conturbada antologia Uma História Star Wars? Rogue One fez sucesso (US$ 1,056 bilhão), mas penou na pós-produção. Han Solo (2018) foi desastroso. A ver o que vem por aí nas guerras estelares.

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