Autor do Primeiro Feminicídio de 2020 foi preso

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O autor do primeiro feminicídio de 2020 é um jovem de 20 anos, que é casado e mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima, Larissa Francisco Maciel, havia dois meses. A diarista foi morta na madrugada de 6 de janeiro, na Candangolândia, após uma festa que era realizada em um posto de gasolina. O corpo dela foi encontrado nu, no altar da Igreja Evangélica Tenda da Libertação. O assassino foi preso na quarta-feira (15/01/2020).

A Polícia Civil não informou o nome nem onde mora o criminoso em função da Lei de Abuso de Autoridade, que impede a divulgação de imagens e informações de pessoas presas. A única informação é que o homem trabalha na Candangolândia e foi detido no serviço.

“Foi um longo trabalho de análise de imagens e oitiva de testemunhas até chegar ao responsável. Na delegacia, ele confessou a autoria”, afirmou o delegado Rafael Bernardini, da 11ª DP (Núcleo Bandeirante), responsável pelas investigações. O delegado, no entanto, optou por não revelar detalhes sobre a motivação ou dinâmica do crime.

Segundo o delegado, as dependências da Igreja Evangélica Tenda da Libertação, onde o corpo foi encontrado, são usadas por vários casais que estão em busca de um lugar para fazer sexo à noite. “É um local fechado, com certa privacidade, que as pessoas usam com a intenção de manter relações sexuais”, disse o investigador.

No momento em que o corpo de Larissa foi encontrado, ela estava nua e com queimaduras nas partes íntimas. A vítima foi asfixiada. A PCDF não informou se eles mantiveram relações sexuais antes do assassinato. “Sabe-se que, após matá-la, ele comprou gasolina, voltou ao local e ateou fogo ao corpo. Suspeitamos que tinha a intenção de eliminar vestígios e não ser identificado”, acrescentou Bernardini.

À época do crime, Valdete Franscisco Maciel, mãe da vítima, informou que a filha teria sido vista pela última vez saindo de uma festa na companhia do suspeito. “Um amigo dela me disse que Larissa estava tranquila, não demonstrava medo. Tanto que até deu um ‘oi’ para ela”, disse.

Larissa morava com a mãe na QR 2 da Candangolândia, mesmo endereço da Igreja Evangélica Tenda da Libertação.

Com a prisão do acusado, todos os casos de feminicídio do DF deste ano estão com os respectivos suspeitos presos, segundo ressaltou a corporação.

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