A Controladoria-Geral do Município (CGM) determinou nesta sexta-feira (28) a instauração de correição extraordinária no âmbito da Secretaria da Saúde (SES). A finalidade é apurar informações acerca de um suposto esquema envolvendo “laranjas” no Instituto Diretrizes. A entidade é responsável pela gestão das UPHs Zona Norte e Zona Oeste, em regime de gestão compartilhada. O documento é assinado por Cibele Proença Taguenca Chitolina de Góes, corregedora-geral do município
Os problemas estão relacionados à formação do quadro dos conselhos fiscal e administrativo da entidade e foram divulgados ontem pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga os problemas orçamentários da área da Saúde de Sorocaba, em 2019. Conforme a CPI, em diligência a cidade de Osasco, teria sido constatado que pessoas que estão listadas nos conselhos não conhecem o Instituto Diretriz.
Das três pessoas visitadas, nenhuma delas teria conhecimento sobre o instituto. Conforme os parlamentares que fazem parte da CPI, uma delas teria dificuldade em assinar o nome. Ainda conforme os vereadores e como consta nos documentos apresentados para a Prefeitura de Sorocaba, boa parte das pessoas que compõem os conselhos moram em dois bairros em Santo André e Osasco. Em Osasco, o bairro é carente e os moradores são vizinhos.
O que diz o Diretrizes
Em nota, o Instituto Diretrizes afirmou que “recebe com contentamento a notícia visto que, tal analise e apuração dos fatos, livre de direcionamentos e alheia a cunhos políticos, dará conta de comprovar inequivocamente a lisura do Instituto bem como a ausência de qualquer fraude ou mesmo irregularidade”.
A nota diz ainda que a instituição “se solidariza com a Corregedoria-Geral do Município de Sorocaba, colocando-se à disposição para quaisquer esclarecimentos”. (Marcel Scinocca)
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