O dólar teve novo dia de queda ontem. O real acompanhou as moedas emergentes, em dia marcado por enfraquecimento generalizado no mercado internacional, refletindo por um lado a elevada liquidez e a expectativa de reabertura das economias, com Nova York iniciando nova fase, o que estimulou a busca por risco nas bolsas americanas. Ao mesmo tempo, há o temor de uma segunda onda de coronavírus, com casos crescendo na Califórnia e Arizona.
Operadores relataram entrada de recursos externos no mercado doméstico, com o noticiário político sem maiores surpresas ontem, mas com as mesas monitorando os desdobramentos da prisão de Fabrício Queiroz. Na B3, junho pode ser o primeiro mês com fluxo positivo desde setembro de 2019. O dólar à vista terminou em baixa de 0,89%, cotado em R$ 5,2706.
O economista e operador da Advanced Corretora de Câmbio Alessandro Faganello observa que o mercado tem se movido por movimentos diferentes. Por um lado, o receio de uma segunda onda de coronavírus após relatos de aumentos de casos nos Estados Unidos. Por outros, ampla liquidez e apostas de recuperação nas economias que estão reabrindo.
O Ibovespa iniciou a semana em terreno negativo, realizando lucros após sequência de quatro ganhos, que contribuíram para avanço de 4,07% ao longo da semana passada e que acentuavam então a alta no mês a 10,49%. Ontem, o principal índice da B3 registrou perda de 1,28%, a 95.335,96 pontos. (Estadão Conteúdo)
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