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Os incêndios florestais destruíram, em duas semanas, 35 mil hectares de vegetação nativa no Pantanal de Mato Grosso do Sul, um dos principais ecossistemas brasileiros. Em todo o bioma, desde o início do ano, foram registrados 3.415 focos de incêndio, maior número desde 1998, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) passou a monitorar as queimadas.
Cerca de 180 bombeiros foram deslocados para a região, mas as chamas continuam se espalhando. Ontem, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros pediram apoio de aeronaves ao governo federal.
O Pantanal abrange áreas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Brasil, e se estende aos territórios da Bolívia e do Paraguai. Em todo o bioma, o número de queimadas disparou de janeiro a julho deste ano, com aumento de 189% em relação ao mesmo período de 2019.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de Corumbá, embora não seja possível precisar a origem dos incêndios, muitos resultam de ação humana. Nesta época, fazendeiros usam o fogo para renovação de pastagem e abertura de áreas para lavoura, porém, em muitos casos, a queimada foge do controle. (Estadão Conteúdo)
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