Lewis Hamilton pode se sagrar sete vezes campeão da Fórmula 1, dia 15 de novembro, no GP da Turquia, a 14ª de 17 etapas da temporada de 2020. Mas a possibilidade desta enorme conquista não garante o inglês na temporada 2021. O próprio piloto diz que “não tem garantias” de que vai dirigir o carro da Mercedes ano que vem.
“Eu gostaria de estar aqui no próximo ano, mas não há garantias disso, com certeza”, disse Hamilton, ao ser questionado sobre a possibilidade do austríaco Toto Wolff deixar a chefia da Mercedes, que conquistou em Ímola, no domingo (1º), o sétimo título consecutivo de Construtores. “Nem sei se estarei aqui no próximo ano.”
Vencedor pela 93ª vez na principal categoria do automobilismo, Hamilton, de 35 anos, completou: “Eu me sinto ótimo e ainda muito forte… mas você falou de Toto e vida útil e há muitas coisas que estão na minha mente”, disse o britânico, em entrevista a vários repórteres presentes no circuito de Ímola, na Itália.
Hamilton soma 282 pontos, contra 197 de Valtteri Bottas, seu companheiro na Mercedes. Para ser campeão na Turquia, com três corridas antes do final da temporada (duas no Bahrein e outra em Abu Dabi), o inglês vai precisar somar oito pontos a mais que o finlandês.
O GP da Emilia-Romagna, em Ímola, foi caótico, com vários abandonos. Hamilton largou mal e caiu para terceiro, atrás de Max Verstappen (Red Bull), mas voltou à ponta ao ampliar a permanência na pista antes do pit-stop. Depois, foi beneficiado pelo safety car virtual para a retirada do carro de Esteban Ocon e pelo abandono de Verstappen, que teve um pneu furado.
Valtteri Bottas, da Mercedes, foi o segundo colocado, e o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, resistiu às investidas do russo Daniil Kvyat, da AlphaTauri, e completou o pódio. Charles Leclerc (Ferrari) foi o quinto, à frente de Sergio Pérez (Racing Point). A McLaren colocou Carlos Sainz Jr. em sétimo e Lando Norris em oitavo. Kimi Raikkonen e Antonio Giovinazzi, dupla da Alfa Romeo, fecharam o top-10.
Pierre Gasly (AlphaTauri), que usou capacete em homenagem a Ayrton Senna, morto em um acidente em Ímola em maio de 1994, abandonou a prova na décima volta. (Estadão Conteúdo)
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