Em julho deste ano, pesquisadores conseguiram captar neutrinos emanados do núcleo do Sol – a primeira detecção direta dessas partículas, o produto de uma cadeia de reações envolvendo núcleos de carbono e nitrogênio (CN). Quase seis meses depois, mais um feito inédito: dessa vez, foram captados neutrinos produzidos pelo ciclo envolvendo carbono, nitrogênio e oxigênio (CNO).
No interior do Sol, a reação nuclear funde quatro prótons para formar um núcleo de hélio, liberando algumas partículas subatômicas (entre elas, dois neutrinos) e mais quantidades abundantes de energia. Esse processo é responsável por menos de 1% da energia da nossa estrela, mas é o que sustenta gigantes supermassivas.