PM e DF Legal acabam com festa que duraria 4 dias em hotel fazenda do DF

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A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), juntamente da Secretaria de Proteção à Ordem Urbanística (DF Legal), dispersou, no início da noite desta sexta-feira (1º/1), a festa de Ano-Novo que prometia durar quatro dias em um hotel fazenda na área rural do Gama. A Brave Party já tinha sido denunciada pelo Metrópoles no começo de dezembro.

A ação da corporação ocorreu poucas horas após o portal divulgar imagens feitas na virada do ano no local que mostravam o desrespeito aos protocolos sanitários de combate à Covid-19. Centenas de pessoas se aglomeravam sem máscara de proteção.

De acordo com a PM, cerca de 300 pessoas estavam no hotel durante a abordagem. Fiscais da Secretaria DF Legal verificaram que o local não tinha autorização para funcionar depois das 18h.

O evento foi evacuado sem transtornos e a hospedaria interditada. Uma multa de mais de R$ 30 mil ainda foi aplicada ao estabelecimento. Os fiscais ainda descobriram que a administração do hotel deu declaração falsa para conseguir o alvará da festa.

Confira

 


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Nas redes sociais, a festa foi divulgada ainda em setembro, com a justificativa de que havia a expectativa de que os eventos no Distrito Federal fossem liberados, parcialmente, até o final do ano. De fato, os eventos corporativos chegaram a ser liberados, mas festas continuam proibidas.

Mesmo assim, ao longo dos últimos meses, a Brave continuou com a propaganda. No total, 19 DJs de todo o país foram confirmados, animando a rave de manhã, à tarde e à noite. Até mesmo piscinas são utilizadas, o que praticamente impossibilita o uso de máscara de proteção facial.

Após o início das comemorações, a conta do Instagram da festa foi excluída. É possível, no entanto, ver frequentadores da Brave postando fotos de um local.

 

Um dos DJ’s que participam da festa, inclusive, postou uma visão panorâmica da aglomeração.

Veja

 

Procurados em dezembro, os responsáveis informaram que estavam “cientes das proibições do poder público” durante a pandemia. Ao se defenderem, disseram que o hotel-fazenda possui “25 quartos apenas, e as atividades estão disponíveis para esses participantes e outros que adquirirem o day use do clube”.

Ainda segundo os organizadores da Brave, “o hotel respeita os decretos vigentes e não realizará nenhuma atividade em local fechado”. Os promotores garantiram ainda que “as normas de segurança e higiene sempre foram respeitadas” e que não haverá “nenhuma atividade na madrugada”.

Nesta sexta-feira (1º/1), a reportagem tentou novamente contato com a produção do evento, perguntando sobre as imagens, e não obteve resposta até a publicação da matéria.

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