SP espera negativar taxa de internações em uma semana

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SP espera negativar taxa de internações em uma semana
João Gabbardo admite que o momento é difícil para previsões. Crédito da foto: Ronaldo Silva / Estadão Conteúdo

O coordenador-executivo do Centro de Contingência da Covid-19 em São Paulo, João Gabbardo, estima que em até uma semana, 30 dias depois do início das medidas mais restritivas no Estado, será negativo o saldo de pacientes internados pela Covid-19 — a diferença entre hospitalizações e altas.

No momento, o Estado apresenta uma variação semanal de novas internações, após semanas em alta, próxima da estabilidade. De acordo com dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), no comparativo entre os sete últimos dias e os sete anteriores o Estado apresenta variação de 2,2% em novas internações. Na região metropolitana da capital a diferença entre semanas é nula.

Gabbardo, entretanto, ressalta que “a coisa mais difícil de fazer nesta pandemia é uma previsão como esta”. Entre os fatores que atrapalham a previsibilidade, o coordenador destaca o surgimento de novas variantes.

Mais um recorde

O Brasil registrou 3.950 mortes pela Covid-19 em 24 horas, novo recorde diário de vítimas, segundo dados reunidos pelo consórcio da imprensa. O País tem assistido a um aumento vertiginoso de casos, internações e óbitos ao longo do último mês. Em março, 66.868 morreram pelo novo coronavírus, 20.799 nos últimos sete dias.

A média móvel diária de óbitos ficou em 2.971 ontem. Esse cálculo leva em consideração dados dos últimos sete dias e, na prática, soma os registros do período e divide por sete para entender a tendência da curva. A média está acima de 2 mil desde o dia 17 e agora se aproxima de 3 mil, o que coloca o Brasil com a maior média de todo o mundo no momento. No total, os óbitos chegaram a 321.886.

O cenário é formado por uma piora considerável em diferentes regiões. Onze unidades da Federação estão com a maior média diária de mortes da pandemia: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. A maior média absoluta é observada em São Paulo, onde morreram 821 pessoas a cada 24 horas nos últimos sete dias. (Estadão Conteúdo)

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