Isaquias Queiroz conquistou o primeiro ouro de sua ilustre carreira após uma performance dominante na canoagem C1 1000m. O lugar mais alto do pódio era o que faltava para o baiano de 27 anos, após ter ficado com duas pratas e um bronze em 2016, no Rio.
“Estou meio que aéreo ainda. É diferente ganhar a medalha de ouro. Eu estou feliz, mas mais feliz ainda por deixar os brasileiros felizes com essa medalha. Eu prometi para vocês e fui atrás. Eu tenho uma pequena música da Hungria Hip Hop que levo sempre comigo: ‘Um dia, vi uma estrela cadente e fiz um pedido. Hoje, creio que fui atendido’. Era só um menino brincando com os amigos, mas hoje sou campeão olímpico”, disse à TV Globo após a prova.
“Não estou nem conseguindo chorar, de tanta felicidade. Não estou acreditando no que aconteceu. Dois minutos antes de entrar na água, meu treinador me disse: ‘Velho, essa prova e essa medalha são suas’. Ainda falei: ‘Cadê o vento?’, o vento sumiu. Bem na largada, começou a entrar bastante vento. O chinês apertou ali, mas eu sabia do que era capaz”, completou.
Com a quarta medalha olímpica, Isaquias se iguala a Serginho (vôlei) e Gustavo Borges (natação). Os recordistas de medalhas para o Brasil, com cinco cada, são os velejadores Robert Scheidt, ainda na ativa, e Torben Grael, já aposentado de competições olímpicas.
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