Nesta terça-feira (26), o jornal The Washington Post, com base em documentos vazados do Facebook, informou que o algoritmo da rede social considerava reações com emojis até cinco vezes mais valiosas do que curtidas para ranquear publicações em feeds de notícias de 2017 a 2020. Além disso, pesquisadores da companhia confirmaram em 2019 que posts que incentivavam o uso da carinha de “raiva” contavam com uma probabilidade maior de ter desinformação, toxicidade e notícias de “baixa qualidade”.
Empregados dos “times de integridade” alertaram várias vezes para os potenciais riscos de elementos específicos do ranqueamento de conteúdos. A lógica seguida pela companhia era de que o emoji possui uma impressão emocional maior do que a curtida e que a “carinha” exige um clique a mais. Respostas, por exemplo, precisam de ainda mais “esforço” do usuário e contam com 30 vezes o valor de um like.