A Estrela, responsável pela comercialização de diversos jogos da Hasbro, pode ter que destruir clássicos do tabuleiro brasileiro. Banco Imobiliário, Genius, entre outros, podem deixar de ser comercializados no Brasil. A informação é da Folha de São Paulo.
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Parceiras desde 1970, a Hasbro encontrou na Estrela um meio de entrar e se consolidar no mercado brasileiro. Com isso, a empresa nacional ficou responsável pela adaptação, quando necessária, e a veiculação dos jogos criados, em um primeiro momento, pela empresa da América do Norte. Entre eles, estão o Banco Imobiliário, Genius, Jogo da Vida, Cara a Cara, Comandos em Ação e Detetive.
Monopoly, da Hasbro
Criado em 1935, o Monpoly pode trazer uma curiosa situação para a Hasbro, já que ela também detém os direito do Banco Imobiliário
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Banco Imobiliário, da Estrela
Dessa maneira, a empresa estadunidense teria uma concorrência consigo mesmo
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Genius, da Estrela
Criado pela Hasbro, mas vendida no Brasil com adaptação da Estrela
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Jogo da Vida, da Estrela
Criado pela Hasbro, mas vendida no Brasil com adaptação da Estrela
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Detetive, da Estrela
Criado pela Hasbro, mas vendida no Brasil com adaptação da Estrela
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Cara a Cara, da estrela
Criado pela Hasbro, mas vendida no Brasil com adaptação da Estrela
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Porém, a Estrela deixou de pagar os royalties, definidos por contrato à Hasbro. Assim, os estadunidenses entraram na Justiça e receberam um parecer positivo na 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça. Assim, além de devolver o registro de propriedade industrial de 18 brinquedos, os brasileiros também terão de pagar R$ 64 milhões. A ação se arrastava desde 2007 e a data limite para cumprir o acordo é esta terça-feira (16/11).
Essa sentença vai de encontro à decisão de 2019 da 36ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, favorável à Hasbro. Todos os board games produzidos desde a publicação da decisão do TJSP, ou seja, em 3 de novembro, deverão ser retirados de circulação e destruídos, impossibilitando, assim, a doação dos produtos.
Dessa maneira, a Hasbro, que já tem uma representação comercial no Brasil, ficaria por conta da produção dos jogos. Por sua vez, a Estrela perderia os direitos e ainda teria que destruir as unidades já feitas.
A Estrela já entrou com recurso para tentar reverter a decisão. Eles alegam que, como era necessário fazer uma adaptação para que o jogo fosse vendido no Brasil, a sua versão é diferente da original e, portanto, de autoria própria.
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