Que ano, meus amigos! Enquanto 2021 vai chegando ao fim, eu faço aqui uma retrospectiva sobre o que rolou de bom na gastronomia da cidade nos últimos meses. Sim, porque eu gosto de olhar o copo sempre meio cheio, de avaliar cada pequena novidade como um sopro de resiliência e um horizonte de esperança.
Prefiro acreditar que todos os primeiros de janeiro são apenas o ponto de partida para construir outros 364 dias que, ao fim da contagem, se tornarão mais um ano. Bom ou ruim, só depende de nós e do olhar que temos para as adversidades.
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Assim como eu, muitos empreendedores preferiram olhar para o lado bom e arregaçaram as mangas, construindo mais oportunidades de gerar emprego e de oferecer delícias aos nossos paladares. A temporada foi tão frenética que nem eu mesma tive tempo de ir a todas as novidades do ano. A boa notícia é que terei dias pela frente para me redimir.
Preciso ir ainda na confeitaria Pató (407 Norte), da Duda Patriota, para conferir os doces criados do zero de forma bem artesanal; comer um corte bem argentino no Fuego (112 Sul); pedir um dos deliveries da Ágile, a marca do chef André Castro que tem burgers, italiano, asiático, entre outros estilos de comida.
Num dos fins de semana (ou em vários deles), quero voltar ao Toca do Chopp, que reabriu as portas por agora; e aproveitar a visita à Quituart para me jogar no Afeto, da Babi Frazão. Na volta pra casa, cabe uma passada no Mimo Bar (205 Norte), que eu bati na trave de ir pelo menos três vezes nos últimos meses. E numa dessas tardes de trabalho num dos cafés da cidade (um hábito que se tornou bem frequente em 2021), não vou me esquecer do Acervo, que já amo demais no Guará e que agora tem uma versão no CasaPark.
Dos que fui conferir, quero voltar sempre ao Cantón (Brasília Shopping) para comer o Polvo Talsí e o ceviche de atum; e ao Manuelzinho (405 Sul), para me deliciar com o arroz de pato, além de qualquer um dos pratos de bacalhau. Falando em restaurante português, também vou comer de novo no Trás os Montes (215 Sul), que tem quitutes genuínos e deliciosos, como o Bolo de Açores, o de chocolate e os pastéis de nata; e no Tuga, cujo polvo e o bacalhau são preparados na brasa ali na descida para a Ponte JK.
Na comercial da 205/206 Sul eu passo sempre e tenho de reconhecer que será difícil resistir às pizzas da Vinny’s, aos sanduíches da Sandy’s; e à cheesecake bem cremosa com toque de iogurte do Möca, sem contar com aquela torta de chocolate que ficou boa demais.
Quero comer de novo a Salada Super Food e os camarões empanados do Jamie Oliver Kitchen (Venâncio Shopping); a rabada com polenta trufada da Babbo Osteria (Terraço Shopping) e o atum selado com coleslaw do Vasto (108 Sul). As carnes e o arroz caldoso de costela do Rocks Grill (Nobile Suítes) também não passarão despercebidas em 2022, assim como o carpaccio de peixe curado e a coxa e sobrecoxa de pato do Piselli (Shopping), e o cordeiro do Empório Árabe (ParkShopping).
Também vou esperar ansiosamente pela edição do Yard, que deve nos surpreender novamente em um local inusitado e com aquele choripolvo dos deuses e seleção de embutidos e queijos para lá de especial. Do Jijoca (402 Sul) eu quero o carpaccio de salmão e o sanduíche com camarões e molho da casa.
Já deu para perceber que eu vou comer bastante em 2022, para dar aquela força para quem acreditou em 2021. E olha que nem estou citando aqui tudo o que vai abrir no ano que já vem. Isso é assunto para outra coluna! Quem sabe eu a escreva lá do Mezanino (Torre de TV), um dos lugares nos quais, com certeza, eu vou montar o meu “coffee officer” em muitos dias dos próximos meses.
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