The Morning Show: série acerta ao focar em pautas contemporâneas (crítica)

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Séries sobre jornalismo, como já discutimos nesta coluna, são um ramo bastante explorado na teledramaturgia. Há um fascínio e uma idealização em torno da vida desses profissionais, que são vistos nas culturas democráticas como protetores da democracia. Portanto, as narrativas de séries como The Newsroom costumam atrair geralmente um público mais politizado, que entende a ficção como algo que vai além do entretenimento.

A série The Morning Show, do Apple TV+, gerou bastante repercussão em seu lançamento por conta de uma perfeita adequação com o tempo em que é veiculada. Ela fala uma história que, embora seja totalmente ficcional, é também conhecida: a de um telejornal matinal em que um apresentador muito querido pelo público sofre “cancelamento” mundial depois que denúncias revelam que, por anos, ele manteve relações abusivas (que envolvem de assédio até suspeitas de estupro) com várias mulheres com quem trabalhava. A inspiração, claramente, é o movimento #MeToo.

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