A Netflix estreia, no próximo dia 25, a série De Volta aos 15. Inspirada no livro homônimo de Bruna Vieira, a história acompanha Anita (Camila Queiroz), uma mulher de 30 anos que acaba voltando para quando tinha apenas 15 anos. A jovem (Maisa Silva) tenta consertar a vida de todos ao seu redor, porém, cada mudança no passado impacta o futuro de todos – e nem sempre para melhor.
Anita tenta consertar a vida de Carol (Klara Castanho), sua prima que está envolvida com o maior boy lixo da cidade; de Luiza (Amanda Azevedo), sua irmã que vive presa no papel de princesinha da cidade; de César (Pedro Vinicius), seu novo amigo que precisa de coragem para ser quem é; e de Henrique (Caio Cabral), seu melhor amigo nerd que é secretamente apaixonado por ela.
Em conversa com o Metrópoles, Klara Castanho, de 21 anos; Pedro Vinicius, de 18; Caio Cabral, de 22; e João Guilherme, de 20, revelaram o que fariam se pudessem voltar aos 15 anos. Kastanho, por exemplo, afirmou que aproveitaria mais sua vida, já que é uma “senhora no corpo de uma menina”:
De Volta aos 15
Caio Cabral, Maisa Silva, Pedro Vinicius e Klara Castanho
Laura Campanella / Netflix
De Volta aos 15
Camila Queiroz e Maisa Silva
Laura Campanella / Netflix
De Volta aos 15
Maisa Silva
Laura Campanella / Netflix
De Volta aos 15
Camila Queiroz, Mariana Rios e Yana Sardenberg
Laura Campanella / Netflix
De Volta aos 15
Maisa Silva
Laura Campanella / Netflix
De Volta aos 15
Maisa Silva
Laura Campanella / Netflix
De Volta aos 15
Pedro Vinicius
Laura Campanella / Netflix
De Volta aos 15
Pedro Vinicius e Maisa Silva
Laura Campanella / Netflix
De Volta aos 15
Maisa Silva
Laura Campanella / Netflix
De Volta aos 15
Gabriel Wiedemann, Klara Castanho, João Guilherme e Antonio Carrara
Laura Campanella / Netflix
De Volta aos 15
Maisa Silva e Caio Cabral
Laura Campanella / Netflix
De Volta aos 15
Camila Queiroz
Laura Campanella / Netflix
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Mais sobre o assunto
“Se eu voltasse aos meus 15, com a cabeça dos 21, acho que a primeira coisa seria entender que eu preciso me divertir. Todos aqui sabem que eu sou uma senhora no corpo de uma menina de 21, não tenho como negar (risos). Então tentaria um ‘vamo viver, querida’. Eu era muito CDF [crânio-de-ferro, o mesmo que nerd], eu só vivia em função da escola e de trabalhar. A primeira vez que eu saí foi dos meus 17 para 18 anos e eu ainda esperei dar 0h para entrar na balada”, relembra Kastanho.
Já Pedro alegou que pegaria os números da loteria para “amassar” no jogo, usando um termo que ficou famoso por conta do streamer Casimiro Miguel. “Eu super iria me divertir, e com certeza pegaria o número da loteria de 2015. Eu iria amassar na loteria”, riu a atriz. João Guilherme e Caio Cabral concordaram e afirmaram que focariam mais na escola caso pudessem voltar aos 15 anos.
“Eu seria um aluno melhor, tirar notas melhores. Com 15 anos eu só queria jogar bola”, brincou Caio. “Eu me alimentaria melhor, tiraria notas melhores, talvez eu escreveria umas músicas que lançaram nos últimos anos para soltar no meu nome (risos). Tem muita coisa que eu poderia fazer com 15, com a cabeça de 19”, completou o filho do cantor Leonardo.
Representatividade
Mesmo que seja uma série para o público teen, De Volta aos 15 apresenta temas de relevância social, como a representatividade LGBTQIA+. Na trama, Pedro Vinicius é responsável por interpretar César, um jovem cisgênero. Já na vida adulta, César identifica-se como Camila, interpretada por Alice Marcone, uma mulher trans.
Ao Metrópoles, Pedro afirmou que se sente grata por levar o tema até produções que atingem o público jovem e tem a representatividade como um propósito em sua vida.
“Eu me sinto extremamente grata. Eu levo isso como um dos meus propósitos. Já me perguntaram algumas vezes sobre querer fazer personagens heterossexuais, mas eu acho que a gente tem muitos atores e atrizes e histórias que tratam do mundo e das relações cishéteros normativas”, explica Pedro.
“Para mim, quanto uma pessoa trans não-binária, e sabendo que existe pouca representação de pessoas trans e pessoas não-binárias em produções em geral, acho que é um papel que eu tenho muito orgulho de desempenhar. Eu amo, eu gosto e, na verdade, inclusive em projetos pessoais eu procuro trazer complexidade para personagens que são não-cishéteros normativos, porque eu acho que a gente precisa correr muito para contar as histórias que também compreendem nossas vivências”, finaliza a atriz.
Assista ao trailer de De Volta aos 15:
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