Sabe aquela sensação de que o sexo não foi bom quanto poderia ter sido? Ou ainda, quando você sente que não teve prazer como esperava? Isso acontece e é absolutamente normal. E antes de sair classificando a transa como ruim, ou se culpando, ou ainda culpabilizando a parceria, vale se questionar: “Será que o sexo não foi bom, ou ninguém conversou antes sobre o que gostava?”.
Ir para a cama com alguém pode ser simples ou não. Quando se trata de sexo, tudo deve ser levado em consideração. O dia, os pares, o repertório sexual dos envolvidos e ainda o quão íntimos os envolvidos são.
Por isso, a sexóloga Júlia Cepeda esclarece alguns pontos que devem ser considerados antes de sair jogando a noite anterior no lixo.
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Não pergunte o que
Como em qualquer esfera da vida, o diálogo é fundamental. Ainda que seja um sexo casual, saber minimamente o que a parceria gosta ou espera, vai deixar o sexo mais prazeroso.
Por isso, se o par for alguém com que ainda não tem tanta intimidade e não conhece os gostos, vale perguntar: “Como você gosta?”.
A sexóloga explica que perguntar apenas “O que?” é muito amplo e dá margem para várias respostas.
Por isso, se já estiver na hora H, vale questionar como a parceria gosta. Seja no oral, na penetração, nas preliminares. O importante é ir tateando, literalmente, e entender não apenas o que, mas de que maneira a pessoa sente mais tesão.
E o contrário também vale. Mostrar como você gosta de ser excitado.
Não classifique um sexo ruim pela falta de orgasmo
Outro ponto importante para se ter em mente, antes de desmerecer a transa, é não confundir falta de orgasmo com sexo ruim. Claro que muitas vezes, de fato o sexo não é bom. Tem muita gente que não está gozando, principalmente as mulheres.
Mas, o alerta da especialista é: “Não é porque não gozou que isso significa que está ruim. Na verdade muitas vezes a transa é prazerosa, rola a conexão durante o período, porém a pessoa não chega ao ápice do prazer. Isso não significa que a relação toda foi ruim”, esclarece Júlia.
Oportunidade de conversa
Caso role a conexão e tenha a possibilidade de uma segunda transa, vale procurar oportunidades para dar alguns toques.
Seja naquela conversa pós sexo, ou antes. De qualquer forma, caso não exista muita intimidade entre os pares, tentar guiar a pessoa durante a transa, mostrando como gosta, ainda que sem falar, é sempre uma opção.
Por fim, mantenha em mente que cada pessoa e cada dia é diferente. Nem sempre o que dá certo com um parceiro vai rolar com outro. É preciso conversar e experimentar. E principalmente estar aberto a ouvir e disposto a guiar o par e ser guiado (a).
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