Ao fim dos prazos eleitorais de 2022, muitas alterações marcaram os Poderes Executivo e Legislativo do Distrito Federal. Dois senadores, dois deputados federais e 11 distritais mudaram de partido. Até o momento, entre secretarias, comandos e administrações do GDF, foram 14 desincompatibilizações, ou seja, gestores públicos do alto escalão que deixaram os cargos para concorrerem no pleito de outubro.
A janela partidária – período em que deputadas e deputados federais e distritais podem trocar de legenda para concorrer sem perder o mandato – terminou na sexta-feira (1º/4). No sábado (2/4) termina o prazo para a desincompatibilização de quem pretende concorrer na eleição e ocupar alguns tipos de cargo público; também é a data limite para que os pré-candidatos estejam com a filiação acertada no partido pelo qual pretendem concorrer.
Dança das cadeiras: secretários que vão se candidatar deixam GDF
Saíram do GDF a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça; o secretário de Atendimento à Comunidade, Severino Cajazeiras; o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo; a secretária da Mulher, Ericka Filippelli; a secretária de Justiça, Marcela Passamani; a secretária de Qualidade de Vida, Adriana Barbosa; o comandante-geral da Polícia Militar do DF (PMDF), coronel Márcio Cavalcante de Vasconcelos; e o diretor-geral do Detran, Zélio Maia da Rocha.
No total, seis administradores regionais saíram dos cargos para tentarem uma cadeira na Câmara Legislativa do DF (CLDF). São eles: do Lago Norte, Marcelo Ferreira da Silva; do SCIA/Estrutural, Josivania Jorge da Silva Gurgel; de Samambaia, Gustavo Aires; de Arniqueira, Telma Rufino; de São Sebastião, Alan José Valim; e de Ceilândia, deputado Fernando Fernandes.
Trocas no congresso
Entre os senadores da bancada do DF, todos devem concorrer como pré-candidatos ao Palácio do Buriti. Leila Barros saiu do Cidadania e se filiou ao PDT. José Antônio Reguffe deixou o Podemos e acertou com o União Brasil. Izalci Lucas permaneceu no PSDB, onde é presidente do diretório local.
Na Câmara dos Deputados foram duas mudanças dentre os parlamentares em exercício. Luis Miranda trocou o Democratas (DEM) pelo Republicanos; e Bia Kicis o PSL pelo PL. Paula Belmonte, Erika Kokay, Flávia Arruda, Celina Leão e Júlio Cesar permaneceram em seus respectivos partidos. Professor Israel, até a mais recente atualização desta reportagem, não havia definido o partido e para qual cargo irá concorrer.
Troca-troca na CLDF
Quase metade dos 24 distritais trocaram de partido. O PL se tornou a sigla com o maior número de deputados em exercício filiados. São eles: Roosevelt Vilela; Reginaldo Sardinha e Agaciel Maia se filiaram este ano. Daniel Donizet está na sigla desde 2020.
Júlia Lucy se filiou ao União Brasil — fusão entre Partido Social Liberal (PSL) e o Democratas (DEM). A legenda conta com Eduardo Pedrosa, que se filiou ao DEM no ano passado antes da fusão.
Vale lembrar que as candidaturas só se consolidam após as convenções partidárias. As reuniões de filiados devem ocorrer no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano eleitoral.
Título de eleitor
Para tirar o documento pela primeira vez, basta acessar o sistema TítuloNet, selecionar a opção “Não tenho”, na guia “Título de Eleitor”, e preencher todos os campos indicados com os dados pessoais, como nome completo, e-mail, número do RG e local de nascimento.
O sistema solicitará o envio de pelo menos quatro fotografias para comprovar a identidade da pessoa. Após o cadastro, é possível acompanhar a tramitação do pedido também pela internet. Para isso, basta acessar a guia “Acompanhar Requerimento” e informar o número do protocolo gerado na primeira etapa do atendimento.
Processadas as informações, se não houver qualquer pendência, basta baixar o aplicativo e-Título no telefone celular ou tablet de qualquer plataforma (Android e iOS) e, a partir daí, utilizar a versão digital do documento.
Eleições 2022: saiba como ficar em dia com o seu título de eleitor
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