O brilho nos olhos e o entusiasmo ao falar sobre o novo projeto, o EP Baile Tropical, não deixam dúvidas de que Ruan Guimarães, mais conhecido como Ruxell, vive sua melhor fase profissional. Na última década, o artista carioca, de 31 anos, construiu uma marca forte como produtor e beatmaker. Desde 2020, quando lançou seu primeiro disco, ele sonha em conciliar os bastidores com os palcos, o que só foi possível agora, com o retorno dos shows presenciais.
Bom para quem estará na plateia e poderá conferir, ao vivo e em cores, Ruxell performar as batidas que já estão fazendo sucesso nos lineups de DJs pelo país, com a inconfundível assinatura Ruxell no Beat ou Ruxell no Beat Envolvente — criada e gravada pelo próprio artista.
Tanto no álbum quanto no EP, Ruxell aposta na mistura de afrobeat, funk, trap e MPB e na colaboração com outros artistas. Com 11 faixas, Paz, Amor e Grave conta com as participações de Lexa, IZA, Gloria Groove, MC Rebecca, Psirico, Di Ferrero, Rincon Sapiência, MC WM e Jerry Smith. Já no novo trabalho, com cinco músicas, o artista aposta em nomes pouco conhecidos no mainstream, mas aclamados na cena underground como YOÙN, Lukinhas, Kynnie, Felp22 (do Cacife Clandestino), Luan Otten e Pablo Bispo, este último seu parceiro no trio Dogz.
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“O Tropical Baile é um movimento de renascimento, uma extensão do meu primeiro disco. Não só eu, mas muitos outros artistas foram impossibilitados de trabalhar na pandemia. Eu lancei um disco com grandes participações e não tive a oportunidade de fazer um show. Foi cruel demais. Estou dentro desse momento de retomar, reviver isso. Neste EP, também estou tendo a honra de trazer novos artistas. Minha preocupação foi incluir novos nomes, pessoas que representam essa renovação da música eletrônica popular brasileira”, contou Ruxell, em entrevista ao Metrópoles.
Apesar da intensa colaboração com outros artistas — incluindo Anitta, que atualmente ocupa o topo dos charts globais no Spotify, Youtube e Billboard —, Ruxell destaca que ainda há alguns artistas brasileiros com quem sonha tocar. “Já trabalhei com a Ludmilla em Cheguei, um hitzão, mas ainda não temos uma música nossa, original. E, eu fico ‘pô, cabe um Ruxell Beat Envolvente ali no som da Lud’. Seria uma realização, ela é incrível como artista. E outro grupo que eu tenho vontade de trabalhar é o Natiruts, que sou mega fã”, revela.
Confira, abaixo, a íntegra da entrevista de Ruxell ao Metrópoles:
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