No início de 2020 foi anunciado a inauguração de um dos espaços mais alternativos que Brasília já viu: loja, bar e café funcionavam no mesmo ambiente, o Brooklyn. Com referências ao bairro de Nova York, o espaço concentrava frequentadores das diversas regiões do quadradinho, e programações diversificadas de ritmos musicais como jazz e hip-hop. Nesta sexta-feira (3/6), os donos informaram que o ponto de encontro vai fechar as portas.
A mensagem citava que apesar de conseguirem enfrentar a pandemia de Covid-19, não conseguiram vencer a batalha travada por um comércio que fica ao lado do estabelecimento: “Infelizmente, não sobrevivemos a uma perseguição desleal e desproporcional que se fez incessante”. A mensagem ainda diz que “é por esse tipo de comportamento que Brasília enfraquece sua identidade e vivacidade”.
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No ano passado os empresários Chicco Aquino, Camila Junqueira, Naor Luna e Carlos Alberto Ferreira foram proibidos pela Justiça de colocar mesas e cadeiras na área externa, onde as principais atrações aconteciam. Na época, em razão da pandemia, aglomerações eram permitidas apenas em espaços abertos.
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Nesta sexta-feira (3/6) o café-bar comunicou que vai fechar as portas após 2 anos em operação
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“Infelizmente, não sobrevivemos a uma perseguição desleal e desproporcional que se fez incessante”, foi a mensagem deixada no perfil do Instagram
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Loja, bar e café funcionariam no mesmo ambiente
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Ano passado o comércio recebeu uma determinação que proibia o café-bar de colocar mesa e cadeiras ao ar livre
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A proposta do local era oferecer música, cultura e entretenimento para os brasilienses
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Apesar de tudo, os proprietários fizeram questão de deixar claro que isso não é um adeus, e, sim, um até logo. Eles planejam abrir o ponto de encontro em outro local.
A previsão de reinauguração não foi informada, nem o novo local, mas nas redes as pessoas se mostram ansiosas. Mensagens como “que voltem ainda com mais força e melhores” e “viva o Brooklyn” foram deixadas por alguns de seus 27 mil seguidores no Instagram.
A proposta do local era oferecer música, cultura e entretenimento para os brasilienses. Atrair pessoas que nunca tiveram a oportunidade de conhecer o Brooklyn. Com composições em tijolos e grafites o design ousado encantava os frequentadores.
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