Jesus Kid, novo filme de Aly Muritiba, estreia nos cinemas na próxima quinta-feira (9/6). A produção será exibida em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Manaus, Porto Alegre, Curitiba e Vitória. Protagonizado pelo ator Paulo Miklos, que interpreta Eugênio, o longa-metragem é uma adaptação de um livro homônimo e demorou oito anos para ser concluída.
“Foi uma experiência vertiginosa viver o protagonista de Jesus Kid. No Brasil de hoje, a realidade superou a ficção. Não é o que acontece com Eugênio, ele escreve e o personagem da sua história reescreve o seu destino. Este é um filme que será sempre profético.”, comenta Paulo Miklos.
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O enredo conta a história de Eugênio, um escritor de pocket books de Western, que atravessa uma fase difícil. Seu personagem mais famoso, Jesus Kid, está indo mal de vendas e a editora ameaça parar de publicá-lo. Então aparece o que poderia ser a sua salvação. Eugênio é contratado por um produtor e um diretor de cinema para escrever o roteiro de um filme. O único problema é que ele tem que escrever este roteiro dentro de um hotel luxuoso, do qual, por contrato, não pode sair por três meses.
O diretor, Muritiba, fez questão de criar uma história que tivesse a sua visão sobre o universo criado por Mutarelli, autor do livro. “Nesse meio tempo [entre 2012 e 2019] o mundo mudou, o Brasil mudou muito (para pior) e eu peguei toda minha fúria pós-eleições de 2018 e botei no roteiro atualizando aquela história para um mundo distópico, conservador e quase ditatorial, algo nada parecido com o Brasil atual”, conta.
A produção também traz Leandro Daniel como antagonista. “Meu personagem é o Chet, o recepcionista do hotel onde Eugênio (Paulo Miklos) se hospeda, e seu principal antagonista. É um cara conservador e debochado que vai despertar, gargalhadas e ódio do público”, adiantou o ator ao Metrópoles.
O elenco conta, ainda, com Sergio Marone no papel de Jesus Kid. O ator foi responsável por apresentar o livro ao diretor e se sente realizado em participar do filme ao lado de outros nomes como Maureen Miranda, Luthero Almeida, Fábio Silvestre e Otávio Linhares.
“Li Jesus Kid em 2010 quando buscava uma história para adaptar para o cinema. Vi que dava um filme bem divertido. No Hollywood Brazilian Film Festival, em Los Angeles, assisti A Fábrica, um curta do Aly, e fiquei fascinado com a sensibilidade e talento dele. Era o diretor ideal para fazer Jesus Kid, meu primeiro filme como produtor, além de ator. Foi um processo longo, sensacional. A sensação de ver a primeira diária no set acontecendo foi indescritível. Muito emocionante mesmo, a realização de um sonho”, afirma Marone.
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