Aliado histórico do PT e de Lula, desde a redemocratização, o PSB deu uma contribuição crucial nessa campanha ao filiar e oferecer Geraldo Alckmin como o vice na chapa principal. A maior “jogada” dessa eleição até agora, com folga.
Mas, nessa reta final de composição de chapa nos estados, o velho parceiro é centro de desavenças que comprometem as composições.
Em Pernambuco, onde Lula está nesses dias, há uma divisão. O presidenciável apoia o PSB e fechou com o nome do deputado federal Danilo Cabral para governador. Mas os petistas não aderiram de forma unânime e estão apoiando Marília Arraes, que já foi do PT e hoje está no Solidariedade.
No Rio de Janeiro, há petistas defendendo até que o partido retire o apoio a Marcelo Freixo, do PSB e dileto candidato de Lula ao governo do estado. Mas o PSB não quer abrir mão da candidatura de Alessandro Molon, também da legenda, a favor do PT. O candidato petista é André Ceciliano. Está criada outra confusão.
No Rio Grande do Sul a mesma coisa. A disputa lá envolve quem será o candidato a governador. O PSB quer Beto Albuquerque. O PT apoia Edegar Pretto.
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