A menos de três meses das eleições presidenciais, integrantes das Forças Armadas trabalham hoje com o cenário de que haverá “manifestações” em todo o país após a divulgação do resultado do pleito.
A previsão integra o que militares chamam de “cenário mais provável”, projeção que costumam fazer para grandes eventos que acontecem no Brasil, como eleições, fóruns internacionais etc.
Segundo militares ouvidos pela coluna, o cenário mais provável previsto hoje — e pode mudar até o pleito — é o de manifestação de eleitores cujo candidato ao Palácio do Planalto será derrotado nas urnas.
Nesse caso, a avaliação de integrantes do Ministério da Defesa é de que há como a segurança ser garantida pelas polícias dos estados, sem a necessidade de emprego das Forças Armadas.
O “pior cenário” traçado pelos militares para as eleições seria o de “conflito” entre cidadãos nas ruas após o resultado do pleito, quando avaliam que os governos locais pediram ajuda das Forças Armadas.
Militares explicam que essas projeções de cenário podem mudar a qualquer momento e são usadas para que as Forças Armadas se preparem previamente para lidar com eventuais cenários adversos.
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