O FBI concluiu que a arma que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins no set do filme Rust não poderia ter sido acionada ser que o gatilho estivesse puxado. O resultado da perícia feita pela polícia federal americana, divulgado pela rede de TV ABC News, vai de encontro com a versão de Alec Baldwin, que fez o disparo.
Em dezembro, Baldwin negou ter puxado o gatilho da arma que matou a diretora. “Bem, o gatilho não foi puxado. Eu não puxei o gatilho”, afirmou o ator à época para a TV americana. “Eu nunca apontaria a arma para alguém e puxaria o gatilho para ela. Nunca.”
Na mesma entrevista, Baldwin relatou que estava ensaiando o posicionamento em uma cena, na qual Hutchins lhe dava instruções para poder pensar nos movimentos da câmera durante a gravação. Nesse momento, o ator sacou o revólver e o apontou para a câmera, mas atingiu a diretora de fotografia, de 42 anos, no peito. Segundo o ator, ele acreditava que a arma estava descarregada.
Apesar de contradição de Baldwin, o caso segue tratado como acidente já que não há provas de que munição real tenha sido usada de forma intencional.
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Em fevereiro, Matt Hutchins, viúva de Halyna, revelou durante entrevista a Hoda Kotb, que sentia raiva de Baldwin. Para ele, o ator não aceitou a sua responsabilidade sobre a morte da diretora.
“Fiquei com tanta raiva de vê-lo falar sobre a morte dela publicamente de maneira tão detalhada e depois não aceitar qualquer responsabilidade depois de ter acabado de descrever a morte dela”, disse Hutchins.
“Parece que ele foi a vítima. E ouvi-lo culpar Halyna na entrevista e transferir a responsabilidade para os outros e vê-lo chorar por isso”, continuou. “Eu apenas sinto – nós realmente devemos nos sentir mal por você, Sr. Baldwin?”
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