Paulo Vieira recebe mais famosos e “amiga da onça” em reality do GNT

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“Onipresente” na Globo (somente esta semana ganhou a primeira Batalha do Lip Sync, apresentou o Criança Esperança e tomou café com Ana Maria Braga), Paulo Vieira ganhará mais um espaço na TV. A partir desta quinta-feira (18/8), comandará no canal pago GNT a segunda temporada do Rolling Kitchen Brasil, com novidades como a jurada Arianna Nutt, melhor amiga do comediante.

Embora ame Paulo Vieira, a humorista exercerá a função de “amiga da onça”, provocando “tretas” e expondo “podres” do colega e vizinho (os dois moram no Copan, edifício símbolo de São Paulo projetado por Oscar Niemeyer). Arianna já trabalhou na TV com o amigo nos quadros Emergente como a Gente, na Record, e Isso é Muito Minha Vida, na Globo.

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“Fui convidada para o programa, mas não podia falar para o Paulo e não há segredo entre a gente. Revelei muitos segredos dele, porque amigo é para isso, expor o ridículo do outro. Vocês vão conhecer outra face do Paulo Vieira, a de casa, que é tão fantástica quanto a que ele mostra na TV. Estou representando a dona de casa. Se o prato está insosso, falo sem rodeios. Eu provo a comida, mas tenho limites. Não como lula ou polvo, por exemplo. E também voto pela cara dos competidores”, conta Arianna Nutt em entrevista ao Metrópoles.

“Eu fui contra! Ela não entende nada de cozinha. Não entendi por que a chamaram. Se acham que a minha escalação para apresentar é improvável, a da Arianna como jurada… realmente eu não sei qual pinga o GNT bebeu. Foi a primeira e única temporada dela”, brincou Paulo Vieira, já “demitindo” a amiga, durante a apresentação do Rolling Kitchen à imprensa.

Arianna Nutt compõe o júri com outro estreante: Cadu Moura, finalista o último Mestre do Sabor (reality culinário da Globo), substitui Moacir Santana. Heaven Delhaye, jurada remanescente da primeira temporada, completa o time de avaliadores.

“Quando recebi o convite, entrei em desespero! O diretor me falou que eu podia ser quem eu quisesse, porque no GNT a gente tem liberdade para se maquiar. É um sonho, porque sempre gostei de cozinhar mas como ‘bicha’ sempre queria chamar a atenção. Aprendi muito com a Heaven, nossa ‘gerente’. Ela é mais técnica. A Arianna é do humor. E eu sou o Brasil ‘lascado’ mesmo”, afirma Cadu, evocando Gil do Vigor.

“Desmarquei uma viagem para Portugal e vim muito feliz, porque adoro este programa. Sou uma pessoa muito técnica, avalio a textura, a picância, o sabor, a acidez, o equilíbrio. Mas também gosto de ajudar as pessoas, principalmente quem não tem técnica nenhuma, e no reality não podemos. Veremos os participantes de forma diferente”, antecipa Delhaye.

Reality terá mais famosos e mais pratos “desastrosos”

Outra novidade da segunda temporada está na escolha dos competidores. Em vez de apenas casais, como no ano passado, as duplas poderão ser formadas por amigos e colegas de trabalho. O episódio de estreia manterá o formato anterior (Dani Calabresa e Richard Neuman contra Deborah Secco e Hugo Moura), mas também haverá disputas com até quatro celebridades. A dinâmica segue igual: os participantes trocam de posição e continuam a receita quando a bancada gira.

“Vale tudo agora. As duplas não serão mais só de casais. Fizemos um episódio com o novo pop brasileiro, em que colocamos Jão e Duda Beat contra MC Rebecca e Karol Conká. Ficamos mais livres para chamar gente que a gente ama, mas está solteira. Achamos que havia até um preconceito contra a pessoa não-casada, que não beija, está virgem. Abrimos mão desse preconceito. Se a gente gosta da pessoa, a gente chama”, explicou Paulo Vieira, em tom cômico.

“Na primeira temporada, as pessoas não conheciam o programa e vieram pela confiança no Paulo, na Endemol e no GNT. Agora foi mais fácil convidar, porque elas já sabiam do que iriam participar e entendiam que é uma disputa muito mais bem-humorada, muito menos sobre o empratamento e mais sobre as relações”, analisa Eduardo Gaspar, vice-presidente de criação da Endemol Shine Brasil.

“Nosso formato é completamente diferente do original, porque trazemos muitos elementos que fazem com que o público brasileiro se veja ali”, pontua Renato Martinez, vice-presidente de distribuição de conteúdo, destacando que o Rolling Kitchen Brasil se tornou padrão para outras versões pelo mundo.

Com mais celebridades, há também mais perrengues e pratos desastrosos. “Quando falamos que o prato da Deborah Secco tinha muita pimenta, ela olhou na nossa cara e falou: ‘Ai, meu Deus, matei o Cadu!’”, diz Cadu.

“Vi gente que não reconhecia um frango. Um deles pegou um peixe inteiro e perguntou o que faria com aquilo! Outro confundiu açúcar e botou um quilo de sal em uma mousse! Jojo Todynho colocou muita manteiga na comida, o arroz estava banhado de manteiga! E ela: ‘Não, eu vou ensinar vocês!’. Tivemos pratos bem ruins, mas não chegou ao pior prato que já comi na vida, na primeira temporada, que foi o do Xande de Pilares”, adianta Heaven.

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