De cinema! Mulher é pedida em casamento no letreiro do Cine Brasília

O que começou como um evento de um filme acabou em cena digna das telonas no último domingo (16/10) em Brasília. Foi por volta das 13h que a realizadora de cinema, curadora e fundadora da revista on-line Verberenas, Glênis Cardoso, leu no letreiro do Cine Brasília algo que ela não esperava encontrar ali. “Quando cheguei, vi escrito no letreiro ‘Glênis, quer casar comigo?’”, contou em entrevista ao Metrópoles. 

A surpresa foi feita pelo agora noivo, William Plotnick. Arquivista de cinema e fundador da Cinelimite, ele escolheu uma das paixões que os dois dividem para fazer o pedido especial e surpreender a amada. Para montar o cenário que atende a diversos clichês cinematográficos, ele contou com ajuda da gerência do cinema, mas também de alguns amigos. 

“Patricia Colmenero, que é minha melhor amiga e está morando fora, deu a ideia de fazer no Cine Brasília. A Julia Maass ajudou com a parte logística e fez tudo acontecer. Também teve ajuda do Lino Meirelles, cineasta amigo do William, que criou um evento falso de um filme dele que ia acontecer domingo, às 13h. Também teve ajuda de uma amiga do William chamada Juliana, que levou as flores, o espumante e as taças”, detalhou Glênis. 

Ela contou também que o então namorado disse que teria uma reunião antes do evento e pediu para ela encontrá-lo direto no espaço. “Eu já esperava o pedido, mas não sabia onde, nem como ia ser. Fiquei muito surpresa na hora, ele escolheu um lugar muito especial.” Apaixonada por cinema, a curadora contou que cresceu frequentando o endereço na entrequadra 106/107 Sul e tem muito carinho pelo espaço ser a casa do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Os dois trocam mensagens desde março, mas começaram a namorar apenas em julho, quando se viram pela primeira vez em um festival de cinema em Recife (PE). O encontro se transformou em noivado em apenas três meses e rendeu muitas emoções. 

“Ele estava bem nervoso, senti ele tremendo”, riu Glênis. Mas ela revelou que se sentiu do mesmo jeito: “Na hora nem consegui falar direito. Até esqueci de dizer que aceitava, porque me parecia tão óbvio”. 

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