Desde a vitória de Lula, e com a atenção dos petistas voltadas para a transição e cargos no futuro governo, as assessorias do PT no Congresso Nacional estão de olho na pauta de votação.
Com receio de alguma surpresa que possa ser aprontada pelos bolsonaristas nas votações, em especial nas comissões, o partido está de olho.
O campo que mais preocupa é a área ambiental. Está quicando para ser votado na Comissão de Meio Ambiente da Câmara o chamado “Pacote da Destruição”. Até agora, a Frente Parlamentar Ambientalista, com a sociedade civil, tem impedido a boiada passar.
Nessa relação estão projetos que dificultam a demarcação das terras indígenas, que tratam do Código de Mineração, da liberação de agrotóxicos e a proposta que trata da grilagem de terras públicas.
Parlamentares ligados ao bolsonarismo tentando flexibilizar processo de licenciamento para facilitar o avanço dos limites do agronegócio sobre áreas protegidas.
Outra comissão que está sendo acompanhada com lupa por petistas é o da Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Dominada pela bancada da bala, todos apoiadores de Bolsonaro, essa comissão pode aprontar e fazer tentar avançar propostas que voltem a flexibilizar o Estatuto do Desarmamento.
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