Georges Seigneur diz que MPDFT avançará no uso de metadados contra crimes

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O recém-empossado procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, Georges Seigneur, disse que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vai avançar no uso de metadados para combater crimes e auxiliar a população em serviços básicos, como a saúde e educação.

Segundo o novo chefe do MPDFT, o uso de metadados permite a criação de “mapas sociais” que mostram os locais de maior incidência de crimes, onde há vagas em escolas ou as unidades de saúde que têm medicamentos.

“Na área criminal, por exemplo, é possível fazer mapas do crime para entender que determinada rua ou quadra tem um certo tipo de crime acontecendo naquele local. É uma forma de atuar junto à Secretaria de Segurança. A utilização de dados vai ajudar a entender como tem sido gerido o dinheiro público. Claramente, a gente pode ter avanço nesse sentido”, afirmou.

Em entrevista à coluna Grande Angular, Georges Seigneur também falou sobre as prioridades dos próximos dois anos à frente do MPDFT, detalhou as ferramentas de modernização do trabalho, defendeu o diálogo independente com outros órgãos e relatou déficit de profissionais.

Georges Seigneur e Fabiana Costa

O novo chefe do MPDFT apoiou os acordos de não persecução penal, mecanismo por meio do qual o réu em casos de menor gravidade se compromete a pagar determinado valor estabelecido pelo Ministério Público e homologado pela Justiça, encerrando o processo com maior celeridade e retorno para a sociedade.

“A gente sempre espera pela Justiça, mas, quanto mais próxima do fato, melhor é a resposta. A sociedade enxerga aquilo e pensa: bem, os impostos estão valendo a pena”, afirmou.

Confira, na íntegra, a entrevista com o novo procurador-geral de Justiça do DF, Georges Seigneur:

Perfil

Georges Seigneur é promotor de Justiça do DF há 20 anos. Ele já atuou como assessor parlamentar, assessor de políticas institucionais, chefe de gabinete e coordenador administrativo das promotorias do Paranoá.

Antes de integrar o MPDFT, Georges Seigneur foi servidor do Ministério Público Federal (MPF) por cinco anos.

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