O governo dos Estados Unidos (EUA) anunciou, nesta sexta-feira (2/6), que está pronto para fazer negociações nucleares bilaterais com a Rússia e a China “sem pré-condições”, em meio ao aumento das tensões entre os três países.
“Em vez de esperar para resolver as nossas diferenças bilaterais, os Estados Unidos estão prontos para envolver a Rússia agora para administrar os riscos nucleares e desenvolver uma estrutura de controle de armas pós-2026”, afirmou o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan.
O aceno norte-americano para um maior controle de armas de destruição em massa acontece em um momento em que a tensão nuclear disparou. Em março deste ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que o risco de conflito envolvendo ogivas nucleares é o maior desde o período da Guerra Fria.
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Além da Rússia – que atualmente é o país com o maior arsenal nuclear do mundo -, os EUA se mostraram dispostos a incluir a China nas negociações.
“Também estamos prontos para envolver a China sem pré-condições, ajudando a garantir que a competição [nuclear] seja administrada e que não se transforme em conflito”, acrescentou o conselheiro de segurança nacional.
Atualmente, EUA, Rússia, China, Reino Unido, Paquistão, Índia, França, Coreia do Norte e Israel possuem armas nucleares em seus arsenais. Apesar do grupo restrito, nos últimos anos o número de armamentos de destruição em massa aumentaram, impulsionado principalmente pelos russos.
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