O Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, decretou bandeira vermelha nesta quarta-feira (7/6). A determinação veio após a ausência de clínico médico, para manter “o mínimo de assistência”, segundo o próprio comunicado.
Com a bandeira vermelha, serão priorizados os pacientes já internados no box de emergência. “Os médicos escalados na cirurgia geral ficarão responsáveis por prestar suporte aos pacientes no box de emergência (evolução e intercorrência) no período do seu plantão”, traz a determinação.
Citando um cenário com déficit de RH de clínico médico e até o “absenteísmo dos médicos da clínica médica”, ou seja, o abandono do posto, o comunicado estabelece a vermelha vermelha.
Entenda as cores das bandeiras
Preta: decretada em casos que afetam a unidade hospitalar e não permitam o funcionamento mínimo da unidade de saúde, o que pode oferecer risco aos pacientes ou trabalhadores, como em caso de incêndio, contaminação, falha na estrutura do prédio. A classificação nessa cor cabe exclusivamente ao secretário de Saúde.
Vermelha: quando existem poucos leitos restantes para internação no serviço de emergência ou quando, por exemplo, não há mais pontos de oxigênio disponíveis no pronto-socorro. Nesses casos, apenas pacientes com pulseira vermelha serão atendidos.
Laranja: prevê atendimento apenas para pacientes com pulseira da mesma cor ou vermelha. O significado da cor é potencial risco de agravo do quadro, com necessidade de atendimento médico e assistência de enfermagem contínua.
Amarela: preserva a capacidade de atendimento para pacientes com pulseira da mesma cor — que permite atendimento no pronto-socorro por ordem de chegada —, bem como laranja e vermelha.
Verde: significa que há capacidade plena de atendimento no hospital. Pacientes com pulseiras verdes e azuis podem ter as demandas absorvidas pelas UPAs e unidades Básicas de Saúde (UBSs). O público classificado com uma das duas cores não têm prioridade no atendimento.
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