O general Pedro Sánchez, que liderou as buscas pelas quatro crianças que passaram 40 dias desaparecidas na Amazônia colombiana, será padrinho da menina mais nova. Os irmãos, indígenas de 13, 9, 5 e um ano da etnia Huitoto, se perderam depois da queda do avião em que estavam, que vitimou três adultos, entre eles a mãe das crianças.
À emissora colombiana Caracol, Sánchez contou que o convite foi feito pelo pai das crianças depois do resgate, no avião que levou os irmãos de volta à Bogotá. “Para mim, é uma honra”, definiu o general.
Ele revelou, ainda, ser pai de um filho de nove anos e sempre ter tido o desejo de adotar mais uma criança. “Ontem à noite, ou melhor, nesta madrugada, quando cheguei em casa, disse à minha esposa que se tornou realidade. Vamos ter uma filha, por assim dizer, mesmo que tenha um sobrenome diferente”, disse.
Cristin, a irmã caçula, completou um ano durante o período em que o grupo estava na floresta. O comandante das Forças Especiais que participou das operações também apadrinhará outra criança que estava desaparecida: o pequeno Tien Noriel, de 5 anos.
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Entenda o caso
O avião com os quatro irmãos caiu na Floresta Amazônica colombiana em 1º de maio, depois de dar sinais de problemas mecânicos. O piloto da aeronave chegou a reportar problemas no voo, mas desapareceu dos radares logo em seguida.
A perícia encontrou três corpos de adultos mortos no local do acidente, entre eles o da mãe das crianças desaparecidas. Outra vítima era líder da comunidade indígena dos irmãos procurados, que pertencem à etnia Huitoto.
Desde o início das operações, mais de 60 membros das Forças Armadas foram mobilizados. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, chegou a divulgar precipitadamente que as crianças haviam sido encontradas depois de uma comunicação instável por satélite com comunidades locais, mas a informação foi desmentida pelas equipes de busca.
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