A Justiça da Argentina decidiu, nesta segunda-feira (12/6), levar a julgamento o processo contra os três acusados de tentativa de assassinado contra a vice-presidente do país, Cristina Kirchner. Com a medida adotada pela juíza argentina María Eugenia Capuchetti, a fase de inquérito está encerrada.
O atentado aconteceu em 1º de setembro do ano passado. O principal acusado de participação na tentativa de homicídio é o brasileiro Fernando Sabag Montiel, que apontou uma arma no rosto de Kirchner.
Além de Fernando, os argentinos Brenda Uliarte e Nicolás Carrizo, são acusados de tentativa de homicídio agravada com uso de arma de fogo e premeditação.
O caso foi classificado pelo Ministério Público da Argentina como “homicídio duplo qualificado por traição e por competição dolosa de duas ou mais pessoas, agravado pelo uso de arma de fogo, no grau de tentativa”.

Fernando Andrés Sabag Montiel tem 35 anos e é brasileiro. O homem foi preso após tentar matar Cristina Kirchner
C5N/Reprodução

Vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner foi alvo de uma tentativa de assassinato ao chegar em casa, em Buenos Aires, na Argentina
Redes sociais/Reprodução

Atirador se aproxima quando a vice-presidente estava cercada por populares e tenta disparar
Reprodução

A arma, que estava carregada, falha
Reprodução/Vídeo

Cristina se abaixa assim que tem a arma apontada para a cabeça
Vídeo/Reprodução

Alberto Fernández, presidente da Argentina, fez pronunciamento à nação
Reprodução/YouTube
0
Em seu parecer, a juíza lembrou que o procurador considerou que a investigação “não evidenciou qualquer vínculo dos apontados com nenhum grupo ou pessoa” que tenha auxiliado na tentativa de homicídio.
Dessa forma, María Eugenia Capuchetti rejeitou os argumentos apresentados pela vice-presidente de que há outras pessoas envolvidas no ataque contra Cristina Kirchner. Os advogados da política solicitaram a investigação de possíveis autores intelectuais e financiadores do ataque.