Arthur Paulo Vieira, um dos quatro herdeiros do cantor, foi detido na Rodoviária do Rio de Janeiro transportando drogas, afirma colunista
Pouco mais de dois anos após ver a filha ser presa acusada de integrar quadrilha no Rio, Belo teve mais um de seus herdeiros levado pela polícia. Segundo a colunista Mariana Morais, do EM OFF, Arthur Paulo Vieira, de 29 anos, foi flagrado na Rodoviária Novo Rio, na região central da cidade, transportando drogas.
Ainda de acordo com a jornalista, o rapaz foi alvo de uma revista, nesta segunda-feira (13/6), na qual os agentes encontraram uma quantidade não informada de maconha. Ele estava voltando de São Paulo quando foi abordado. Após a prisão, Arthur para a delegacia no Centro da cidade (4ª DP).
Arthur é o segundo filho do artista que acaba preso após se envolver com algum ato ilícito. Em novembro de 2020, a caçula de Belo, Isadora Alkmin Vieira, então com 21 anos, foi presa acusada de integrar uma quadrilha de 12 mulheres, especializada em fraudes de contas bancárias e ligada ao tráfico de drogas do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.
Na época, em entrevista ao jornal O Globo, ele se disse surpreso com a prisão de Isadora, que estudava odontologia: “Falei com ela semana passada por telefone e ainda perguntei de tudo, da faculdade e tal. Dei sempre todo suporte como pai, pensão, faculdade, educação e amor. Me sinto muito triste e quero ser respeitado neste momento”, afirmou.
A quadrilha foi desarticulada pela Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Segundo as autoridades, elas aplicavam o “golpe do motoboy”: passavam-se por atendentes de banco e ligavam para as vítimas alegando que havia um problema com o cartão de crédito.
As suspeitas induziam as vítimas a passarem os dados bancários por telefone. Em seguida, um motoboy integrante da quadrilha recolhia o cartão da pessoa, fingindo ser um funcionário do banco.
Ministério Público denunciou Isadora
Quase um mês depois de ser presa, Isadora Alkimin Vieira, filha do cantor Belo, foi denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por integrar uma organização criminosa.
A denúncia foi obtida pelo Jornal Extra. Segundo o MP, o grupo ligava para clientes de bancos e os convencia de que o cartão de crédito havia sido clonado. As vítimas eram pessoas idosas, em sua maioria.
Depois da ligação, outra integrante da quadrilha entrava em contato com as vítimas, pedindo que elas digitassem os dados bancários no teclado do telefone. Um programa instalado nos celulares das criminosas coletava as informações pessoais digitadas.
Um terceiro integrante do grupo passava na casa das vítimas para coletar o cartão supostamente clonado. O grupo fazia compras e saques com os cartões.
A polícia encontrou 10 máquinas de cartão de crédito, sete fones de ouvido, cadernos com anotações, 50 cartões bancários e 14 aparelhos celulares. Segundo a denúncia, cada integrante recebia 10% do valor total do golpe.
Fonte: Metrópoles