O curso, que é uma das ações do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF/DF), visa capacitar brigadistas para ações educativas
Nesta segunda-feira (23/10), na Escola de Governo do DF (Egov), teve início a 2ª edição do Curso de Educação Ambiental, coordenado e ministrado pelo Instituto Brasília Ambiental, para um grupo de 40 Brigadistas Florestais. O curso, que possui carga horária de 20 horas, conta com aulas práticas e teóricas. Além disso, haverá um simulado prático, na próxima sexta-feira (26), na Escola Classe Santos Dumont em Planaltina.
O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, esteve presente na abertura do curso e falou sobre a importância da prevenção com a educação ambiental e como ela minimiza os riscos de incêndios florestais. “Esse ano nós tivemos poucos incêndios florestais em função do trabalho de blitze educativas, nas quais nós trabalhamos com as crianças e colégios perto das unidades de conservação. A educação ambiental se dá com as crianças”, afirma Gutemberg.
O curso integra as ações do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF/DF), coordenado pela SEMA/DF. Serão capacitados servidores do Ibama, ICMBio, Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília (JBB) e do Corpo de Bombeiros Militares (CBM/DF). O objetivo é possibilitar que, além das funções de combate a incêndios florestais, os brigadistas possam atuar como educadores ambientais em suas comunidades e nas proximidades das Unidades de Conservação.
De acordo com o presidente do Brasília Ambiental, Roney Nêmer, os brigadistas florestais ajudam em tudo. “Essa interação para falar sobre a questão do fogo, o que pode o que não pode, os malefícios que o fogo traz, os riscos, é importante não só para as crianças, mas para toda a população e para o nosso meio ambiente de maneira geral”, reforça Roney Nêmer.
Para Matheus Rocha, chefe de brigada da Estação Ecológica de Águas Emendadas, a educação ambiental é um dos pilares da sustentabilidade. Trabalhando como educador ambiental há sete anos, o brigadista descreve o curso como uma base de aprendizado que aumenta a efetividade da conservação ambiental.
“A partir de um curso como esse a gente pode trabalhar com as crianças, que são o fator primário da conservação. Porque a partir delas vem a correção aos adultos e aos mais velhos. As crianças são base para tudo isso, é a melhor idade para se trabalhar. É a segunda vez que faço esse curso para dar uma renovada no conteúdo, trazer e aprender coisas mais novas, aplicando na prática. É se atualizar para poder aplicar um trabalho com mais eficiência”, destaca o brigadista.
Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília