ma semana antes de ser morto a tiros, boxeador e vigilante Paulo Medrado foi filmado dando socos em dois homens, em boate de Planaltina
Imagens de câmeras de segurança mostram o boxeador e vigilante de boate Paulo Medrado dando socos que deixaram dois homens desacordados, em uma boate de Planaltina. Uma semana depois, ele acabou morto a tiros. Paulo, 33 anos, foi executado com sete disparos na madrugada deste domingo (17/3), durante uma festa de som automotivo, nas proximidades do Posto Flamingo, na subida do Colorado, em Sobradinho. Foram seis tiros no abdômen e um na cabeça.
No vídeo gravado dias antes, Paulo Medrado aparece próximo a uma discussão. Três homens discutem, dois se empurram e ele dá um soco em um deles, deixando o rapaz desacordado. A briga continua e, segundos depois, o boxeador acerta outro homem, que também vai ao chão sem qualquer reação.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga se os homens que apanharam de Paulo na boate em Planaltina têm algum envolvimento com o homicídio do boxeador em Sobradinho. Depoimentos já colhidos pela 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte) apontam que ele havia recebido ameaças. Um suspeito foi até a casa dele na madrugada de um sábado, exaltado, dizendo que apanhou do lutador e só iria “sossegar” quando “derramar o sangue dele no asfalto”.
O homicídio
O crime ocorreu por volta das 5h, quando Paulo Roberto chegou ao local na companhia de dois amigos. Todos conversavam, quando um homem, ainda não identificado, surgiu em meio aos carros estacionados e abriu fogo apenas contra o segurança. Todos os tiros atingiram a vítima, que morreu na hora.
Nas redes sociais, ele compartilhava vídeos de treinos de boxe, imagens na academia e com a filha. Amigos lamentaram a morte trágica. “Infelizmente, nessa profissão de segurança colecionamos inimigos. Não podemos esperar dignidade de bandido. Ficam aqui meus profundos sentimentos”, escreveu uma pessoa próxima. “Foi horrível. Tô em pânico até agora [sic]“, publicou uma amiga.
Assassino
O assassino trajava um casaco vermelho com capuz e deixou o local rapidamente. Os dois amigos de Paulo chegaram a usar o carro para tentar capturar o homem, mas ele havia conseguiu deixar o posto sem ser alcançado. Testemunhas suspeitaram que havia um comparsa posicionado em uma moto dando cobertura ao executor dos disparos.
Fonte; Metropoles