Adolescente é arrastada pelos cabelos em passarela e violentada no DF

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A vítima foi agarrada por trás por um desconhecido e arrastada pelos cabelos quando caminhava pela passarela até chegar a Vicente Pires

Uma estrutura improvisada com tapumes, lona e colchões, muito frequentada por moradores de rua e usuários de drogas, foi o local onde uma adolescente de 16 anos foi estuprada, em 19 de setembro. O crime ocorreu a poucos metros da guarita de entrada da Residência Oficial de Águas Claras (Roac). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso e tenta identificar o estuprador.

Escondido por árvores que rodeiam as cercanias da propriedade oficial do Governo do DF, o local onde o “barraco” ficava estava repleto de garrafas de bebidas alcóolicas, pontas de cigarro e resquícios de objetos usados para o consumo de drogas, segundo a PCDF. O ponto também é bem próximo de uma trilha por onde pessoas passam durante todo o dia, além ficar ao lado da passarela, onde a vítima foi agarrada pelo criminoso.

A coluna  apurou que os dois vigilantes que ocupavam a guarita na noite do crime foram demitidos pela empresa terceirizada. Ambos não teriam alertado a chefia sobre o estupro ter ocorrido nas proximidades na Residência Oficial. Os funcionário não suspeitaram do crime em si, mas perceberam o movimento das viaturas das polícias Civil e Militar no local onde ocorreu a violência sexual.

Policiamento

A Polícia Militar informou que na data do crime, uma viatura do Grupo Tático Operacional 37 (GTOp 37) foi acionada para averiguar a possível ocorrência de estupro. Ao chegar ao local, foi realizado contato com a vítima, que confirmou o ocorrido.

A vítima foi violentada logo após saltar de um ônibus que vinha do Sol Nascente. O criminoso – que era moreno e vestia camiseta preta e short roxo – teria desembarcado com ela na parada de ônibus da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). O ataque ocorreu no momento em que a jovem tentou cruzar a passarela de pedestres que existe no local. A adolescente foi arrastada pelos cabelos e levada para a estrutura improvisada na mata, onde sobreu a violência sexual, sob forte ameaça.

Após o estupro, o criminoso libertou a adolescente na parada de ônibus. A vítima correu em direção a Vicente Pires e conseguiu encontrar com a avó, que acionou as polícias Civil e Militar.

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