Curso de resgate de fauna em incêndio florestal capacita segunda turma de brigadistas

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Promovida pela Secretaria do Meio Ambiente, formação será realizada no Zoológico de Brasília, entre os dias 22 e 24 de outubro

A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) realizará, de 22 a 24 de outubro, a segunda edição do Curso de Resgate de Fauna, no Zoológico de Brasília. Parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), o treinamento tem como objetivo capacitar 50 brigadistas e servidores de diversas instituições na identificação, contenção e manejo de mamíferos, aves e répteis durante incêndios florestais, além de oferecer instruções sobre primeiros socorros a animais feridos.

O treinamento para 50 brigadistas e servidores de diversas instituições incluirá técnicas de manejo de répteis, aves e mamíferos| Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília

Com carga horária de 20 horas, o curso será dividido em duas fases: aulas teóricas na administração do Zoológico de Brasília e atividades práticas nos recintos dos animais e no hospital veterinário da instituição.

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, ressaltou a importância da iniciativa: “É uma excelente ação. O curso, que visa preservar e cuidar da nossa rica fauna durante os incêndios na capital, é uma medida que fortalece o equilíbrio ecológico. Cuidar da fauna é uma tarefa primordial para o DF”.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, a capacitação busca garantir que os brigadistas possam resgatar animais de forma segura. “O curso é fundamental para a capacitação e integração das instituições, especialmente dos combatentes e brigadistas florestais que atuam diretamente no combate aos incêndios”, destacou.

O treinamento será ministrado por profissionais especializados da Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) e incluirá técnicas de manejo de répteis, aves e mamíferos. A coordenadora do PPCIF e uma das instrutoras do curso explica que os brigadistas só resgatam os animais em casos de extrema necessidade. “Eles são levados ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre ou ao zoológico para os cuidados necessários”, enfatizou.

*Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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