Em dia de recorde de público do torneio local no Mané Garrincha, alviverde sai atrás, mas busca prejuízo e conta com brilho de Renan Rinaldi nas penalidades para reconquistar o estadual após cinco anos
Quem tem mais tem 14. Em tarde de público recorde no estadual, o Gama venceu o Capital nos pênaltis, após empate por 1 x 1, e conquistou o Candangão pela 14ª vez. Maior campeão do DF, o alviverde fechou com chave de ouro a 50ª edição da elite local e teve brilho do goleiro Renan Rinaldi, que defendeu três cobranças e ajudou a recolocar a equipe no topo do quadradinho após cinco anos.
Foram 37.845 pessoas presentes nas arquibancadas do Mané Garrincha, o maior público da história do Candangão, superando o de Brasiliense e Brasília na decisão de 2013, ano da reinauguração do estádio.
O roteiro da partida foi semelhante ao das duas últimas edições, decididas nas penalidades e com os goleiros como protagonistas. Wendell brilhou em 2023 na conquista inédita do Real Brasília e no ano passado Thiago Santos foi o nome do título do Ceilândia. Desta vez, o destaque foi de Renan Rinaldi. O paredão pegou as cobranças de Mattheus Silva, Lenon e Felipe Guedes para carimbar a faixa de campeão do Gama.
“A maior alegria que eu pude dar para essa torcida é o calendário. Ela sempre esteve conosco. Não sofremos nenhum gol em casa como mandante e essa é a nossa retribuição”, disse o goleiro à Record. “Tinha que ser assim. Isso é o Gama. A diretoria fez um trabalho incrível ao montar esse time. Tive propostas para outros lugares, mas quis vir para o Gama. Aqui é a minha casa”, acrescentou o zagueiro Pedro Romano.
No tempo regulamentar, o gol do empate foi de Luan, após golaço de cobertura de Wallace Pernambucano para o Capital. A Coruja amargou o segundo vice estadual consecutivo, novamente nos pênaltis. “A gente fica muito chateado. Fizemos um campeonato de recuperação. Eles foram mais competentes do que a gente nos pênaltis. Estamos crescendo, evoluindo. Lutamos, batalhamos, mas futebol é desse jeito”, comentou o goleiro Reynaldo.
O Gama coroou uma campanha entre trancos e barrancos no futebol candango. Depois de quase ficar sem vaga no mata-mata, o alviverde dominou o rival Brasiliense nas semis e foi superior durante a maior parte da final. Foram 11 jogos, seis vitórias e duas derrotas, que culminaram na 14ª conquista do estadual.