Polícia Federal indicia Bruno Henrique, do Flamengo, por fraude em cartões amarelos vinculados a apostas esportivas

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A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por envolvimento em um suposto esquema de manipulação de resultados, com foco na aplicação deliberada de cartões amarelos para beneficiar apostadores. O caso faz parte de uma ampla investigação sobre fraudes no futebol brasileiro ligadas a casas de apostas esportivas.

Em nota, o Flamengo afirmou que ainda não foi notificado oficialmente pelas autoridades, mas acompanha o caso com atenção e reafirma seu compromisso com a ética e o respeito às regras do esporte. A defesa do jogador, por sua vez, nega qualquer irregularidade e afirma que Bruno Henrique colaborará com as investigações para comprovar sua inocência.

Quanto familiares de Bruno Henrique receberam

Pelo indiciamento, o grupo de aproximadamente 10 pessoas, supostamente envolvidas na fraude, contava com familiares do atacanterubr0-negro.

Conforme o Metrópoles, parentes de Bruno Henrique recebera cerca de R$ 1 mil com as apostas. A Polícia Federal afirma que três integrantes do grupo tem vínculo direto com o jogador (irmão, cunhada e prima).

Somado, o valor das apostas chegam a R$ 4.967,01 reais. As demais pessoas envolvidas foram um segundo grupo, compostos por seis apostadores.

Os valores envolvidos no suposto caso que beneficiava apostadores, revelado pelo site Metrópoles, são:

  • Wander Nunes Pinto Junior (Irmão) – Apostou R$ 380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67 (jogo contra o Santos)
  • Ludymilla Araújo Lima (Cunhada) – Fez apostas em duas plataformas. Na primeira apostou R$ 380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67. Na segunda casa de apostas colocou e R$ 500 e teve um retorno de R$ 1.425 (jogo contra o Santos).
  • Poliana Ester Nunes Cardoso (Prima) – Apostou R$ 380,86 e teve retorno de R$ 1.180,67 (jogo contra o Santos).

Detalhes do caso

Portanto, BH é suspeito de manipular lance em jogo contra o Santos, em 2023. Na partida, Bruno levou um cartão nos acréscimos do segundo tempo do jogo, que terminou 2 x 1 para o Peixe.

Além dele, também foram indiciados pela Polícia Federal, alguns familiares do atleta. Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atleta, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador, estão na investigação, já que fizeram a aposta do cartão.

O atacante do Flamengo foi acusado de estelionato, além de ser enquadrado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte: “fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado”.

pena é de dois a seis anos de reclusão, e estelionato, que prevê pena de um a cinco anos de prisão, além do possível banimento do esporte.

Apostas em um cartão amarelo

Bruno já havia aparecido nas investigações sobre esquema de apostas, em novembro de 2024, logo após o título da Copa do Brasil. A polícia foi a casa de BH, apreendeu celular e alguns documentos.

No momento, o atleta divulgou um comunicado se defendendo e contou com o Flamengo para sua defesa, que não afastou o atacante. O caso parecia ter sido esquecido, mas PF continuou as investigações sem alarde.

Três casas de apostas apontaram um aumento nas apostas em cartão para o jogador. Foram 98% em uma casa específica. Em outra, 95%.

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