O Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Polícia Federal instaure inquérito para apurar denúncia apresentada contra funcionários do Ministério da Saúde que teriam contraído o novo coronavírus e, mesmo infectados, continuaram trabalhando presencialmente.
Os alvos da investigação são o secretário especial de Saúde Indígena, Robson Santos da Silva, e o chefe de seu gabinete, Paulo Henrique Lima Brito. A abertura de inquérito foi solicitada nessa segunda-feira (11/05).
Segundo o MPF, a dupla teria mantido suas atividades normalmente e nem mesmo usou proteção durante o expediente, cumprido presencialmente.
Ainda de acordo com o órgão, se o fato for confirmado, a postura dos servidores pode ter colocado em risco a saúde de vários outros funcionários públicos que mantiveram contato com eles.
Os investigados podem responder por crime contra a saúde pública. O prazo do inquérito na Polícia Federal é de 90 dias, prorrogáveis.
A reportagem tenta contato com o Ministério da Saúde. O espaço está aberto para manifestações.

MPF pediu abertura de inquérito para apurar denúncia contra servidores do governo federal
Divulgação

Eles são servidores do Ministério da Saúde
Rafaela Felicciano/Metrópoles

Servidores estão lotados na Secretaria Especial de Saúde Indígena
JP Rodrigues/Metrópoles

PF conduzirá investigações
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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