A Anomalia do Atlântico Sul (AAS) é o calcanhar de Aquiles do campo magnético da Terra: ali, a radiação consegue mergulhar mais fundo em direção à superfície do planeta. As mudanças registradas nela estão sendo monitoradas por cientistas da NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA) com o objetivo de prever o que acontecerá com o campo magnético naquela área – uma forma de se definir o futuro de satélites e da exploração humana do espaço.
(Os pontos brancos no mapa abaixo indicam impactos da radiação de abril de 2014 a agosto de 2019, captados pela constelação de três satélites Swarm, que identifica e mede com precisão sinais magnéticos de impacto na superfície terrestre.)