Demanda por voos deve ficar em 43% da pré-pandemia

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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) cortou sua projeção para o ritmo de recuperação da indústria em 2021. Agora, espera que a demanda global por transporte aéreo de passageiros (medida em RPK, ou passageiros-quilômetros pagos transportados) alcance apenas 43% do nível pré-pandemia, cuja base é o ano de 2019. Em dezembro de 2020, a previsão para este ano era de chegar a 51% do nível pré-pandemia.

Em anúncio feito ontem (21), o economista-chefe da Iata, Brian Pearce, afirmou que, devido a atrasos nos cronogramas de vacinação contra a Covid-19 em diferentes regiões do mundo, e seu impacto sobre o ritmo da retomada do setor no segundo semestre, o prejuízo total das companhias aéreas em 2021 deve ficar entre US$ 47 bilhões e US$ 48 bilhões. Antes, a estimativa era de que o rombo somasse US$ 38 bilhões.

Segundo Pearce, as perdas são, ainda assim, de duas a três vezes menores do que no ano passado. “As companhias aéreas estão fazendo progresso, mas teremos que esperar até 2022 para a indústria zerar os prejuízos ou voltar à lucratividade”, disse.

O custo da sobrevivência vem sendo um aumento massivo do endividamento do setor. (Estadão Conteúdo)

 

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