Após diversas polêmicas envolvendo a Copa América, que será realizada no Brasil a partir do dia 13 de junho, a Mastercard decidiu não expor a logomarca durante os jogos.
De acordo com a Veja, a empresa afirmou que “após análise criteriosa, decidimos por não ativar nosso patrocínio à Copa América no Brasil”. A Mastercard, no entanto, não explicou os motivos.
Como noticiado pelo Metrópoles, a ação acontece após o procurador federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Vilhena, ter expedido nessa segunda-feira (7/6) ofícios para as representações do Ministério Público Federal “exortando” os colegas a abrir investigações por “atos violadores dos direitos à vida e à saúde” contra os envolvidos na promoção da Copa América no Brasil, incluindo entes públicos e privados.
Entre os entes que o procurador pediu que sejam investigados, estão a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), as emissoras de TV SBT, ESPN e Fox Sports, que detêm os direitos de transmissão, e nove patrocinadores do evento, como Latam, Ambev e Mastercard.
A Copa América aconteceria na Colômbia e na Argentina, mas os países desistiram diante do recrudescimento da pandemia. Diante disso, o Brasil se ofereceu para sediar o evento.
O futuro do torneio ainda é incerto. O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a próxima quinta-feira (10/6) sessão extraordinária para analisar a suspensão da Copa América no Brasil.
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