São 3,5 mil cargos, sendo 2,5 mil para a carreira de professor, e mil de tutor de educação superior. O ingresso na carreira ocorrerá, exclusivamente, por concurso público de provas e títulos.
A publicação aparece no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (9/11).
De acordo com o texto, a carga horária de trabalho poderá ser de 20h, para os servidores em regime de tempo parcial, e de 40h semanais, para os que atuam no regime de tempo integral. A lei prevê salários iniciais de R$ 2,2 mil ao servidor com especialização (20h) e de R$ 8,3 mil aos docentes com doutorado (40h).
UnDF
O ingresso dos estudantes nos cursos deve ocorrer nos moldes da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) e da Escola Superior de Gestão (ESG), uma vez que ambas serão integradas à universidade. Logo, 40% das vagas da UnDF serão destinadas a alunos que concluíram a educação básica integralmente na rede pública.
A cota racial, prevista na Lei Distrital nº 3.788/2006, também será atendida. Outras possibilidades de admissão são por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Em 28 de julho, durante a cerimônia de sanção da lei de criação da UnDF, o governador Ibaneis Rocha anunciou investimento de R$ 200 milhões durante os próximos quatro anos, além da realização de concurso público e cessão de um imóvel no Lago Norte para funcionamento inicial da universidade.
O câmpus poderá atender, inicialmente, a estudantes das seguintes regiões: Varjão, Paranoá, Itapoã, Sobradinho e Planaltina.
Além disso, o governador anunciou projeto para a construção de um prédio na área do Parque Tecnológico — Biotic, que será destinado às instalações acadêmicas. Na expectativa de atender à demanda de outras regiões, o chefe do Executivo local também pretende instituir câmpus em diversas regiões administrativas do DF.
Estão previstos cursos nas áreas das ciências da saúde e humanas, gestão governamental de políticas públicas e de serviços, educação e magistério, entre outros.