Às vésperas de ataque hacker, Planalto apontou falhas em sistema

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Às vésperas do ataque hacker ao site e sistemas do Ministério da Saúde, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) apontou falhas no sistema que lida com a segurança cibernética do governo federal. No último dia 8, dois dias antes da invasão, o ministério do Planalto abriu uma licitação de R$ 1,7 milhão para reforçar a segurança virtual do governo.

O Planalto pretende comprar uma solução de tecnologia de informação para facilitar o tratamento de ocorrências em cibersegurança. Essa função cabe ao Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo (CTIR Gov), subordinado ao GSI. O pregão eletrônico da licitação será aberto na semana que vem.

Na licitação, o ministério apontou lacunas no atual serviço: a quantidade de eventos recebidos “impossibilita a reação rápida dos eventos mais críticos para a administração pública federal”, afirmou o documento.

“Não há um processo de monitoramento abrangente, em tempo real, que faça correlações de eventos e permita a produção de uma inteligência situacional”, seguiu o edital, defendendo uma “solução mais moderna” que aumente a velocidade de resposta a “eventos cibernéticos mais críticos”.

O ataque hacker à Saúde já dura uma semana. O ConecteSUS, que emite o comprovante de vacina da Covid, segue fora do ar. Outros sites federais também têm apresentado instabilidade, como o da Polícia Federal, que investiga o caso.


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