MPRJ tenta desqualificar Siro Darlan como testemunha de Flordelis

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Rio de Janeiro – O Ministério Público do Rio (MPRJ) vai tentar desqualificar o desambargador Siro Darlan como testemunha de defesa de Flordelis – a deputada federal cassada e acusada de participação no assassinato de seu ex-marido, o pastor Anderson do Carmo.

A promotoria anexou ao processo uma série de reportagens relacionadas a supostos atos de corrupção associados a Darlan. No entanto, o desembargador já foi inocentado das acusações mencionadas nas notícias divulgadas pela imprensa em 2020.

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Em junho do ano passado, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, encerrou a ação penal contra o desembargador, com a justificativa de que o processo havia sido contaminado com provas ilegais.

Apesar da posição do STF, o promotor de Justiça Décio Viégas de Oliveira encaminhou o conteúdo das reportagens na semana passada ao tribunal para tentar eliminar Siro Darlan como testemunha de Flordelis.


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Ao Metrópoles, o advogado de Flordelis, Rodrigo Faucz, criticou a movimentação da promotoria, já que, além de a ação ter sido arquivada, a acusação não tem relação direta com a ex-parlamentar.

“Só mostra o desespero de quem criou essa história que não é verdadeira, é fantasiosa. Os casos não têm a ver com Flordelis”, ressaltou.

Faucz explicou que o desembargador foi arrolado como testemunha por ter sido juiz titular responsável pelos processos de adoção dos 51 filhos adotivos da ex-parlamentar.

“Ele tem conhecimento direto sobre aquela realidade das adoções, como funcionavam, quais as perspectivas, o local e tudo mais”, detalhou Faucz.

Julgamento

No próximo dia 9, André Luiz de Oliveira, um dos filhos adotivos de Flordelis, será julgado no Fórum de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Ele é acusado de envolvimento na morte do marido da ex-parlamentar, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019.

Nessa mesma data, o Tribunal do Júri de Niterói irá ouvir as testemunhas e julgar a ex-parlamentar, que é acusada de ser a mandante do crime. Também serão julgadas as filhas Simone dos Santos Rodrigues e Marzy Teixeira da Silva, e a neta, Rayane dos Santos Oliveira.

 

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