O que mais observamos por aí são pessoas fazendo exercícios, principalmente o clássico agachamento, com elástico em volta do joelho. Mas, será mesmo que esse hábito é mais eficaz do que a forma tradicional? Vamos descobrir!
Um estudo de 2020 avaliou os efeitos do uso de minibands no agachamento com barra nas costas. Nele, homens e mulheres foram acompanhados na execução do agachamento sem miniband, com miniband leve e com miniband extraforte, todas colocadas acima dos joelhos.
Resultado? O uso do miniband aumentou a ativação do glúteo médio, porém, levou a um aumento no ângulo do valgo do joelho (desvio da articulação para dentro com relação à linha central do membro) e no ângulo máximo de rotação tibial interna.
Alguns anos antes, em 2012, pesquisadores fizeram uma análise parecida e perceberam que as “faixas” elásticas não promoveram alinhamento neutro dos joelhos durante o agachamento. Ou seja: elas não ajudam a melhorar a execução do movimento, como se supunha, até então.
Muito possivelmente esses resultados são encontrados por causa da falta de força muscular dos abdutores e rotadores laterais do quadril. Além das dificuldades comuns em realizar o exercício de agachamento, ainda existe a dificuldade em vencer a resistência produzida pelos minibands.
Nessa confusão muscular e articular, a fraqueza dos abdutores de quadril criaria um ângulo em valgo do joelho com rotação interna da tíbia, aumentando o colapso medial do joelho e elevando o risco de lesões.
É preciso avaliar quem está apto para usar a miniband ao malhar. Nem todo corpo deve, precisa ou está preparado para usar esse acessório fitness. A individualidade é fator que deve ser respeitado na prescrição dos exercícios.
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