Responsáveis por uma onda de ataques em capitais como Rio de Janeiro e São Paulo, as chamadas quadrilhas do Pix rendem as vítimas e as obrigam, sob a mira de armas de fogo, a usarem a transferência instantânea para obter grandes quantias. No Distrito Federal, a modalidade criminosa não é comum, mas um caso começou a ser apurado pela 23ª Delegacia de Polícia (P Sul).
Um frentista, de 41 anos, seguia, a pé, do trabalho para casa, em Ceilândia, quando foi abordado por dois homens, a bordo de um veículo. Com a arma apontada para ele, o homem foi obrigado a entrar no carro. Um dos criminosos exigiu que a vítima começasse a realizar transferências via Pix para uma determinada conta.
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O morador do Sol Nascente disse aos ladrões que não tinha chave Pix cadastrada, o que deixou um dos assaltantes furioso. O suspeitou passou a dar coronhadas na cabeça do frentista, como forma de intimidá-lo e ameaçar. Assustado, o homem conseguiu abrir a porta e saltar com o carro em movimento.
Internação
Quando pulou do veículo, o frentista acabou desmaiando e, ao acordar, já estava internado no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Lá, ele ficou em observação por 10 horas.
O caso foi registrado pela vítima em 3 de outubro, na 15ª DP (Ceilândia Centro), mas o caso seguiu para a 23ª DP nesta terça-feira (18/10), onde está sendo investigado.
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