Crítica: Sharper usa e abusa de reviravoltas em thriller envolvente

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Sharper – Uma Vida de Trapaças deixa logo de cara uma coisa clara: é um filme sobre golpes e seus golpistas. E, é fato, longas com essa premissa têm charme e apelo com audiência: a produção de Benjamin Caron (The Crown, Andor e Sherlock), que estreia nesta sexta-feira (17/2), no Apple TV+, apoia-se em uma trama cercada de reviravoltas e um carismático elenco com Julianne Moore, Sebastian Stan e Justice Smith.

Sharper se apoia em duas facetas de Nova York: as coberturas da Quinta Avenida aos cantos sombrios do bairro do Queens. Na oscilação e contrastes desses dois lugares, Madeline (Julianne Moore), Max (Sebastian Stan), Sandra (Briana Middleton), Tom (Justice Smith) e Richard Hobbes (John Lithgow) interagem – cada um de um ponto social e financeiro.

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O filme se divide por capítulos para apresentar com calma como cada um dos seus personagens e mostrar como cada um deles chegou àquele ponto da trama – o que, de certa forma, é interessante para criar alguma empatia por essas figuras. A partir daí, Sharper entra em uma espiral de reviravoltas e mudanças de direção que, mesmo acelerada, envolve o espectador.

O interessante aqui é que não há uma morte, um assalto, um assassinato etc. São golpes que, de certa maneira, unem as peças e é na hora em que o elo entre os “vilões” rompe – e vira um todos contra todos – que Sharper agrada.

Sem maiores spoilers (porque a graça reside em se surpreender pelos rumos da história), há momentos de maior impacto e outros um tanto quanto mais óbvios. Em resumo: é no charme do elenco que reside o melhor de Sharper. Filme feito sob encomenda para quem adora ser “surpreendido” pelas reviravoltas.

Avaliação: Bom

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