A França está de luto com a morte do astro do rock Johnny Hallyday

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    O ídolo do rock francês Johnny Hallyday morreu na noite de terça-feira (5/12) em sua casa em Marnes-la-Coquette, perto de Paris. O cantor lutou por meses contra o câncer de pulmão, anunciou a esposa, Laeticia Hallyday. Em março de 2017, o roqueiro revelou que estava em tratamento por conta do tumor, detectado vários meses antes. A doença não o impediu de embarcar em uma turnê final, segundo o jornal francês Le Figaro.

    “Johnny Hallyday se foi. Escrevo essas palavras sem acreditar. E, mesmo assim, é isso. Meu homem não é mais. Ele nos deixou esta noite como viveu ao longo de sua vida: com coragem e dignidade”, escreveu Laeticia.

    Nas últimas semanas, a saúde do astro se deteriorou. O cantor, sua esposa e suas filhas, Joy e Jade, deixaram Los Angeles, onde viveram durante todo o ano, para se instalarem de volta em sua casa na França. Hallyday foi hospitalizado em 13 de novembro por dificuldades respiratórias. Além do álbum de tributo, que ele aprovou, o roqueiro estava preparando um novo disco de estúdio.

    Com 57 anos de carreira, mais de 100 milhões de discos vendidos e dez “Victoires” (prêmio francês de música), o denominado “ídolo dos jovens” passou por várias gerações e estilos musicais para retornar, nos últimos anos, às fontes de blues e rock. Algumas das canções mais conhecidas são “Que Je T’aime”, “L’envie”,” Je Allumer le Feu”, entre outras.

    Emmanuel Macron ofereceu suas condolências à família do cantor: “Até o fim, livre na sua cabeça, terá sido essa presença familiar, essa voz tão frequentemente imitada, essa personalidade ousando viver para melhor e comunicando uma energia fraterna ao público que, em troca, gritou para ele: eu te amo. Esse público hoje está em lágrimas, e todo o país está de luto”, escreveu o presidente da França.

    E, no Twitter, Macron continuou a homenageá-lo: “Todos nós temos algo de Johnny Hallyday. O público de fãs e fiéis que ele adquiriu está em lágrimas. Não esqueceremos o nome, a boca ou a voz dele. Aqui ele está no panteão da música, onde se junta às lendas de rock e de blues que amava tanto.”

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