MPDFT denuncia assassinas de Rhuan por homicídio e mais quatro crimes

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    O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou Rosana Auri da Silva Candido, mãe de Rhuan Maycon de Silva Castro, e Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, sua companheira, por homicídio qualificado, lesão corporal gravíssima, tortura, ocultação e destruição de cadáver e fraude processual. Elas são autoras confessas do assassinato do menino de 9 anos. A denúncia foi apresentada nesta terça-feira (18/06/2019).

    O crime ocorreu em 31 de maio na Samambaia. No entendimento do Ministério Público, as denunciadas premeditaram o assassinato. Elas planejaram como executariam e destruiriam o corpo da criança. Na noite do crime, a dupla esperou Rhuan dormir para cumprir o plano. Rosana, a mãe, desferiu o primeiro golpe no peito da criança, que acordou com o ataque. Kacyla segurou a criança para que Rosana desferisse os outros golpes. Por fim, a mãe decepou a cabeça do filho ainda com vida.

    Entre as qualificadoras do homicídio apontadas pelo Ministério Público, estão o motivo torpe, o meio cruel e o recurso de impossibilitou a defesa da vítima. O primeiro diz respeito ao sentimento de ódio que Rosana nutria em relação à família paterna da criança. Em relação ao segundo, a criança recebeu, ao menos, 11 facadas e foi degolada ainda viva. Por último, ele foi atacado enquanto dormia.


    Após o assassinato, a dupla esquartejou, perfurou os olhos e dissecou a pele do rosto da criança. Elas também tentaram incinerar partes do corpo em uma churrasqueira com o intuito de destruir o cadáver e dificultar o seu reconhecimento. Como o plano inicial não deu certo, elas colocaram partes do cadáver em uma mala e duas mochilas. Rosana jogou a mala em um bueiro próximo à residência onde ocorreu o crime. Antes que ocultasse as duas mochilas, moradores da região desconfiaram da atitude da mulher e acionaram a polícia, que prendeu as duas autoras em flagrante, em 1º de junho.


    Tortura e lesão corporal

    Desde 18 de dezembro de 2014, Rosana vivia com o filho de maneira clandestina. Rhuan foi retirado à força dos cuidados dos avós paternos e era procurado pela família. Até a sua morte, a criança foi submetida a intenso sofrimento físico e mental, como forma de castigo pessoal. Enfrentou desprezo e privações. Foi impedido de manter contato com outras pessoas. Ele também não frequentava a escola. Um ano antes do assassinato, a dupla extraiu os testículos e o pênis de Rhuan, em casa, de forma rudimentar, sem anestesia ou acompanhamento médico. Por esses crimes, elas foram denunciadas por tortura e lesão corporal gravíssima. (Com informações do MPDFT)

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